Andando pela
estrada poeirenta, olho o horizonte, sem fitar o céu. Vou começar a contar
minhas passadas para saber o quanto ando para chegar a lugar algum.
Não estou
triste, apenas realista em relação ao meu horizonte, sempre tão distante,
incapaz sou eu de alcança-lo.
Enquanto
isso, também olho ao redor e encontro frutos esperando ser colhidos, vez por
outra avisto uma flor perdida e solitária e lá a deixo para encantar a outros.
Sigo o meu
caminho para lugar algum, além do meu velho conhecido, aonde reconheço a vida
que se dispõe a mim, na sua singeleza que acolhe e me seduz.
Lugar algum
no fundo, lá distante, onde minhas passadas jamais chegarão, enquanto isso vou aproveitando
o trajeto, muito rico e nem tão difícil para alcançar
Em parceria com a energia Romero Sacozeth
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