sábado, 16 de junho de 2018

Para lugar algum...



Andando pela estrada poeirenta, olho o horizonte, sem fitar o céu. Vou começar a contar minhas passadas para saber o quanto ando para chegar a lugar algum.
Não estou triste, apenas realista em relação ao meu horizonte, sempre tão distante, incapaz sou eu de alcança-lo.
Enquanto isso, também olho ao redor e encontro frutos esperando ser colhidos, vez por outra avisto uma flor perdida e solitária e lá a deixo para encantar a outros.
Sigo o meu caminho para lugar algum, além do meu velho conhecido, aonde reconheço a vida que se dispõe a mim, na sua singeleza que acolhe e me seduz.
Lugar algum no fundo, lá distante, onde minhas passadas jamais chegarão, enquanto isso vou aproveitando o trajeto, muito rico e nem tão difícil para alcançar
                                    Em parceria com a energia Romero Sacozeth

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