Em regra geral, é o quanto basta para
simpatizarmos ou não com alguém, sensibilidade dos sentidos que geralmente não
muda ao longo do passar do tempo, nem quando as circunstâncias formalizam um
encontro presencial, onde o anonimato da internet não está presente.
Pelo menos
tem sido assim comigo em todos estes anos de facebook, onde arrebanhei inúmeros
parceiros, sendo que alguns deles tive o privilégio de vir a conhecer pessoalmente
e não me decepcionei.
Entretanto,
outros que já conhecia e que migraram para um convívio online foram se perdendo
porque, inegavelmente, nada é mais revelador que uma convivência contínua, pois
o policiamento consciente de gestos e posturas, palavras e atitudes, vai se
aliciando a uma acomodação absolutamente natural, face a familiaridade que se
estabelece.
E aí,
deixamos transparecer detalhes fundamentais da personalidade que fazem toda a
diferença e que são determinantes para que gostemos ou não do convívio.
Acredito
muito nas vibrações energéticas que transferimos uns para os outros e que chamo
de abre alas das reais comunicações, pois apesar de invisíveis, todos sentem
seus efeitos em si, são poderosas, pois viajam longe, atravessando muros,
paredes e rochas e altamente determinantes quanto a nossa vontade voluntária de
querer ou não receber.
Chamo este
fenômeno da vida de fio ótico natural que se estende bem além dos
relacionamentos humanos, abraçando tudo quanto respira e pulsa.
Explicação
simples para o reconhecimento das afinidades que une ou não os seres vivos,
mesmo a nós humanos que nos sentimos acima do tudo mais.
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