terça-feira, 26 de junho de 2018

O FIO ÓTICO DOS RELACIONAMENTOS



 Em regra geral, é o quanto basta para simpatizarmos ou não com alguém, sensibilidade dos sentidos que geralmente não muda ao longo do passar do tempo, nem quando as circunstâncias formalizam um encontro presencial, onde o anonimato da internet não está presente.
Pelo menos tem sido assim comigo em todos estes anos de facebook, onde arrebanhei inúmeros parceiros, sendo que alguns deles tive o privilégio de vir a conhecer pessoalmente e não me decepcionei.
Entretanto, outros que já conhecia e que migraram para um convívio online foram se perdendo porque, inegavelmente, nada é mais revelador que uma convivência contínua, pois o policiamento consciente de gestos e posturas, palavras e atitudes, vai se aliciando a uma acomodação absolutamente natural, face a familiaridade que se estabelece.
E aí, deixamos transparecer detalhes fundamentais da personalidade que fazem toda a diferença e que são determinantes para que gostemos ou não do convívio.
Acredito muito nas vibrações energéticas que transferimos uns para os outros e que chamo de abre alas das reais comunicações, pois apesar de invisíveis, todos sentem seus efeitos em si, são poderosas, pois viajam longe, atravessando muros, paredes e rochas e altamente determinantes quanto a nossa vontade voluntária de querer ou não receber.
Chamo este fenômeno da vida de fio ótico natural que se estende bem além dos relacionamentos humanos, abraçando tudo quanto respira e pulsa.
Explicação simples para o reconhecimento das afinidades que une ou não os seres vivos, mesmo a nós humanos que nos sentimos acima do tudo mais.



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