E aí, digo para mim mesma que não vou
torcer pelo Brasil em porcaria de nenhuma copa e mesmo fazendo companhia a meu
Roberto na sala, insisto em só olhar para o celular respondendo e mandando mensagens,
se bem que por enquanto, a bola não está rolando e apenas o chato do Galvão e
os robôs, Casa Grande e Ronaldinho, preenchem a tela da TV.
Esta é a
minha forma de protesto pelo meu Brasil que amo e que está todo arrebentado,
com seu povo ora passando fome, ora se matando ora tentando sobreviver em meio
a todo um caos de improbidades que se instalou, mas aí, o juiz apita, dou uma
olhadinha e imediatamente me vejo sorrindo e deixando o celular no lado da
poltrona, porque afinal, sou brasileira sem vergonha, apaixonada e vibrante,
rogando a Deus por minha terra, pois sou gente com vontade de chorar, gritar e
sorrir ao mesmo tempo, pelo imenso orgulho que sinto e que, filha da puta de
político ladrão nenhum, há de sufocar.
Ganhando ou
perdendo, serei sempre fiel torcedora do meu Brasil.
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