quinta-feira, 13 de novembro de 2025

“Eu sou o eu que escolhi ser.”

Li esta frase logo cedo, numa postagem sobre o ator Sidney Poitier da minha amiga Carmem Lúcia Salomane.

E ela encaixou-se em mim como uma luva fina, daquelas que tocam a alma.

Desde cedo aprendi regras não ditas, mas profundamente sentidas.


A vida gritava-me:

“Regininha, viver não é uma tarefa fácil”.

Aprenda a não perder tempo nem o foco do que a completa.

Cuidado: nem tudo o que aparenta, é.”

Nem sempre segui à risca.

Impulsiva e vaidosa, discuti com os imponderáveis.

Atrasos? Muitos.

Mas cada tropeço me levou mais perto da paz que hoje habita em mim.

Arrependimentos? Nenhum.

Porque viver é mais do que existir, é sentir-se em construção.

E neste caminho, aprendi o essencial:

Aqui se planta, aqui se colhe.

Reguei meus dias com as lágrimas do esquecimento,

para não esperar desculpas nem precisar perdoar.

Perdão e desculpa são vícios que não se curam, apenas se adaptam às circunstâncias.

Hoje, colho o que plantei: serenidade.

Regina Carvalho

Tubarão – SC | 13.11.2025

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