Estive desde muito cedinho, buscando inspiração e nada me vinha a mente ou melhor, tudo me vinha em forma de enxurrada de informações variadas e lembranças, mas nada, absolutamente nada me parecia interessante o suficiente, até que, ouvi um audio de uma entrevista de Marina Silva, enviado pela amiga Barbara westmam, onde como uma extraordinária mestra, discorria sobre a evolução da humanidade e sua relação com o Planeta.
Em seguida, como se o universo quisesse me dar uma mãozinha nesta quinta-feira friorenta, abro o facebook e lá está um lamento em forma de crônica de Lia Luft, sobre a imbecilização mercantilizada da humanidade, que vem ocorrendo em passos acelerados, desde a metade do século passado.
Ouvir e ler essas espetaculares mulheres, trouxe luz e a compreensão nítida de que minha visão sobre a grandeza da vida a partir da educação das crianças, precisa ser refeita imediatamente, resgatando valores que sejam ao mesmo tempo sustentáveis e progressistas, através do despertamento individual de ideias e ideais, capazes de agregarem ao mesmo tempo, passado, presente e futuro, tendo como base o respeito, senhor absoluto das referências e convivências cognitivas, geradora do equilíbrio pessoal que por sua vez, promove o desenvolvimento da razão das logicas positivas a serem vivenciadas como condutoras e receptoras do amor em dimensões interativas com o tudo mais.
E aí, a complexidade da convivência humana, onde o consumismo, seja lá do que for, impera, dará espaço para uma maior compreensão dos poderes transformadores individuais, onde o sim e o não, terão pesos significativos no contexto geral da preservação da vida, numa assustadora simplicidade.
Afinal, a vida, seja humana ou não, é tudo quanto, realmente importa e tem valor.
Regia Carvalho.17.7.2025 Itaparica
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