quarta-feira, 30 de novembro de 2022

CHEGUEI, CHEGANDO...

Meu amigo e parceiro Sabiá, foi o primeiro a se anunciar, trazendo consigo uma legião de outros, mesmo que o dia de hoje, sequer tenha clareado. 

Isso é que é recepção matinal!!!

Na tardinha de ontem, logo na chegada em Ponta de Areia, avisto a amiga Lucinalva, caminhando e aos nos enxergarmos, os braços amigos se abriram num caloroso e demorado abraço, sacramentando assim, a certeza de que finalmente, estou em casa.

Todavia, a recepção só se complementou, quando ao chegar literalmente em minha casa, ainda na varanda, outros benditos braços me aconchegaram, afinal, era a minha amiga e vizinha há mais de vinte anos, Reinalice que, carinhosamente chamo de meu anjo da Guarda.


E aí, nem mesmo o abandono das ruas de meu bairro, o lixo de sempre na esquina e a certeza absoluta da falta de prioridades das administrações públicas a favor do povo em respeito aos seus mais básicos direitos e aos IPTUS pagos, este será sempre o melhor lugar do mundo para se viver, pelo menos para mim que, a despeito da pouca sensibilidade gestora que prefere enfeitar o pavão para justificar os desmandos que se sucedem, existem as belezas naturais e pessoas incrivelmente belas que, difamação, fakes News e toda gama de abusos, jamais poderá macular.

Junto com a imensa alegria deste meu retorno, também é impossível deixar de lamentar o péssimo estado em que se encontra os Ferries Boats, afinal, a meu ver e creio que de qualquer pessoa com um mínimo de respeito próprio, estas embarcações representam uma violação de todo e qualquer direito humano e social de um cidadão que paga por um serviço.

Arriscaria dizer que, trata-se de um atentado explicito a saúde pública, pois, por todo o tempo, os passageiros se veem expostos a sujeira, ferrugens, mal cheiro, sem contar a lentidão dos mesmos.

Ir aos banheiros, só mesmo se não tiver jeito, afinal, a “coisa” é tenebrosa.

Os anos passam e a cada dia, o sucateamento se apresenta na explicitude de um governo Estadual e de um gerenciamento empresarial que não estão nem aí, para uma legião de pessoas que dependem sistematicamente deste transporte.

E pensar que teremos mais 4/8 anos deste absurdo...

Realmente, nossa Ilha só é lembrada em épocas eleitorais com obrinhas de quinta e lero leros para boi dormir.

E aí, pensar em turismo de qualidade que possa agregar valores a nossa terra, é pura UTOPIA...

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