terça-feira, 22 de novembro de 2022

CACHOEIRAS QUE DESAGUAM EM MIM, EM TI...

Nesta manhã, depois de ter tido um dia de ontem repleto de emoções, acordei com o coração abastecido e talvez, por esta razão, o meu lado questionador entra em cena com dois questionamentos que se resumem em duas palavras: Merecimento e evolução.
Durante décadas, essas foram as palavras que me instigaram muitíssimo a querer desvendar estes mistérios que a ciência explica e as religiões também, mas que não satisfizeram a mim, ficando por todo o tempo uma lacuna, afinal, como saber ser merecedora para um Deus com o qual, só falava comigo através de terceiros e da Bíblia que foi escrita por homens.
E quem não sabe que a criatura humana é criativa e adora colocar o seu toque pessoal, seja lá no que for?
Blasfemando logo ao amanhecer, dona Regina?


Em absoluto, só estou questionando o meu merecimento, assim, como a minha evolução pessoal como também os meus entendimentos sobre este Deus que “vise”, saltou inesperadamente das páginas da Bíblia, provavelmente para poder mais de perto conhecer esta abusada e acreditem, nos demos tão bem, que ele resolveu deixar comigo seus anjos e de tempos em tempos, numa paciência digna de um Deus, me esclarece aqui ou acola, uma nova dúvida, sem jamais sequer pensar em me castigar por estas constantes dúvidas.
Penso então, que esta minha curiosidade em saber sempre um pouquinho mais sobre ele, trouxe-o para mais perto e com isso, sinto que fui relaxando e aproveitando mais intensamente a sua companhia, já que a primeira lição que ele me ensinou, foi não teme-lo e consequentemente esta libertação, me fez amá-lo mais e mais a cada encontro, levando-me a compreender o quanto o medo é corrosivo e se escondia matreiramente em um sem número de emoções que tiravam de mim a liberdade de apenas evoluir sem medo de ser feliz.
Mas o que seria esta tal de evolução, se não, a bendita libertação pessoal de poder senti-lo integralmente em mim...
O interessante é que quanto mais intima me tornava dele, mais compreensão fui sentindo em relação a todo aquele, que ainda não havia conseguido ser curioso o suficiente para conhecê-lo melhor.
Percebo encantada que a mim, como tarefa evolutiva ele me dotou do dom da escrita, afim de que eu, instigasse os meus semelhantes a que arregaçassem as mangas, buscando os caminhos que os levassem a ele, que antes de tudo, estaria sempre quietinho só esperando ser enxergado dentro de cada um, tal qual, se encontra em cada perfume das variadas flores, cada estrela, cada fruta saborosa, nos raios e nas tempestades, nos rios, mares, nas florestas , no sol que aquece e conforta, mas acima de tudo, nas cachoeiras cognitivas que desaguam seguidamente na vida de cada pessoa, precisando tão somente, que ela se aperceba que só ela, é capaz de fazer desaguar esse constante volume de benditas águas, num sereno regato de paz.

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