quarta-feira, 16 de novembro de 2022

BEIJINHO NO OMBRO...

Não importa o tempo que estou longe do Rio de Janeiro e nem mesmo, se nunca mais por lá eu voltar, afinal, ele sempre estará latente nas minhas lembranças, fragmentos de vida simplesmente inesquecíveis que como neste instante, fazem brotar em meu rosto um delicioso sorriso, assim como mexe e remexe com o meu coração e com o meu corpo, só por estar ouvindo sambinhas do “Quintal do Zeca, lá de Xérem”, fazendo desde sempre a mocinha da Zona Sul, não segurar o natural gingado...
Penso então, que três dias sem chuvas e frio, só mesmo ouvindo um sambinha para comemorar o corpo livre de tantos agasalhos, deixando o sol ir me tocando aos pouquinhos, levando-me a sentir o êxtase dos valores buscados, já que verdadeiramente são imprescindíveis, afinal, sem os toques mornos dos raios do bendito sol, nada é capaz de florescer.
E aí...pensando no meu Rio de Janeiro de quem recebi a régua e o compasso, penso também na minha preciosa Itaparica, onde finalmente, fui capaz de desenhar com traços precisos a minha paz que um certo dia, sem pedir licença, Guapimirim tatuou em minha alma.
Como posso com toda esta bagagem, acordar e não usar as minhas escritas ao som de um gostoso sambinha para distribuir o meu transbordante bem-querer pela vida e por quem me lê?
Vamos lá, descompliquemos só no sapatinho, dançando e vivendo o tudo de bom e dando um beijinho no ombro para o tudo mais que seja incapaz de nos fazer sorrir...
Simples assim...



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