quinta-feira, 17 de novembro de 2022

CONFISSÕES DE UMA NAMORADEIRA

Pois é... Nesta manhã deliciosamente ensolarada e com apenas leves brisas, minha mente que ultimamente resolveu liberar as velhas lembranças, hoje, levou-me a encarar um lado de minha personalidade que a mocinha e depois, a senhora séria e comportada, sempre fez questão de deixar bem escondidinho.
Imaginem, eu namoradeira, nem pensar!!!
Pois acreditem, fui e ainda sou uma abusada pegadora... É assim que chamam hoje, as mulheres emponderadas que não esperam ser conquistadas?
Rapaz, estou rindo, porque, no meu tempo, o que as mocinhas de família fazem hoje, tinha outro nome...
E justamente porque eu não desejar cair na boca do povo, resolvi mergulhar no mundo das ideias de Platão e abusar descaradamente das sombras da minha incrível criatividade e lacrar toda figura masculina que despertasse em mim “aquele” interesse.
O grande problema é que eu sempre fui muito seletiva e só desejava as figuras masculinas de primeiríssima qualidade e aí, criava em minha safadíssima mente, ardilosas manobras para me aproximar de tão deliciosas criaturas.


Transformei o discutível amor Platônico em tobogãs de grandes emoções, indo de Che Guevara ao Papa João Paulo ll de quem confesso, arrastei uma asa que custou a se recuperar, depois que ele faleceu em 02 de abril de 2005, jamais o esquecerei...Lindo num misto de poder e candura. Acho até que me apaixonei...
AH!!! Como eu amei ...
Eles foram as razões complementares de minha sempre alegria, mesmo quando, a rotina da vida da caverna, ficava enfadonha.
Fui em muitas ocasiões devastadora amante de príncipes, artistas, políticos e até mesmo de alguma figura representativa das artes.
Rapaz eu não fui nada fácil, afinal, acompanhar a agilidade criativa de minha mente, só mesmo no Platonismo, pois, na real, não haveria homem que suprisse a minha sempre ardilosa criatividade, principalmente no campo do romantismo que década apoós década, foi perdendo o glamour.
Hoje, bem mais sossegada, afinal, quase todos os meus amores se foram restando alguns poucos que se não se tornaram gays como Johnny Mathis para minha frustração, morreram, como por exemplo, o incrível Prof. Darci Ribeiro, com quem aperfeiçoei os meus conhecimentos sociais e humanísticos. kkkkk
A merda é que eu envelheci e esqueci de comunicar a minha incansável Platônica safada mente...
Bem que o ditado popular garante que “QUEM VÊ CARA, NÂO VÊ CORAÇÃO”.
Ser feliz não é uma tarefa nada fácil, portanto, abusar da mente, faz parte deste propósito incrível!!!

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