segunda-feira, 21 de novembro de 2022

INFINITO PARTICULAR...

De repente me dei conta, olhando para um marzão diante de mim que, existem muitas curiosidades a serem descobertas ainda em mim que eu, poderia supor.
Afinal, depois de tantos mergulhos, alguns tão profundos que receei em alguns momentos, não ter forças para emergir, com certeza é surpreendente, ainda ter o que encontrar nestas minhas profundezas.
E não é que tem...
A razão é que a cada dia que se vive, novas experiências também são vivenciadas e de cada, sorvemos e distribuímos sentimentos, emoções e querendo ou não, somos contaminados e aí, se não houver uma varredura cotidiana, lá se vão acumulando poeiras e detritos que nublam os olhos, impedindo-os de paulatinamente enxergarem o tudo de bom que uma casa limpa e arejada pode oferecer em conforto e satisfações.
Na verdade, dá um pouquinho de trabalho, mas vale o prazer que proporciona a leveza de nosso próprio ser.
Insisto que não é filosofia e tão pouco, postura de quem tem tempo sobrando, apenas, um pequeno exercício cognitivo que pouco a pouco, vai se refletindo no tudo mais a partir de nós mesmos.
Confesso que no início pode assustar, até porque, bom mesmo é observarmos as posturas alheias, assim nos disfarçamos, mas com o passar do tempo, tudo vai se tornando automático, independentemente da disposição pessoal, bastando um detalhe para que o mergulho aconteça nas águas rasas ou profundas de nós mesmos.
E aí, como ocorreu comigo na tarde de ontem, deixei-me navegar nas águas do infinito de mim mesma.



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