Se tem uma categoria que definitivamente se pudesse já teria me queimado em praça pública como era comum na Idade Média, como todos aqueles que não abriram mão de suas mais legítimas convicções, baseadas em fatos concretos, com certeza seriam os políticos, apesar de apoia-los sob rigorosa observação continuada, esta pessoa sou eu, afinal, não chantageio e bem que poderia, não me vendo por empreguinhos e olhe que sempre precisei, quando deles, recebo algum dinheiro, com certeza é como pagamento de um trabalho honrado e possível de ser constatado por qualquer um.
Devo favores impagáveis a alguns deles em relação a minha saúde, como por exemplo, agilizar internações, indicar-me isto ou aquilo, mas todos esses favores, jamais estiveram condicionados à violarem a minha dignidade de pessoa e cidadã.
Jamais fui voluntária em política, pois acredito que todo trabalho precisa ser remunerado, portanto, sou uma chata, uma cricri observadora que usa do aguçado senso de observação e uma indissolúvel capacidade lógica, justo para lembrar aos ilustres que nem todo mundo é babaca, vendido ou corrupto.
E aí, quem aguenta?
O jeito é fingir que eu não existo...
Afinal, sabem que sou leal e que jamais os trairia, mas cumplice, isso não.
Mas eu existo, graças a Deus...
E vira e mexe, lá está a dona Regina que não é nativa, mas concubina desta terra que simplesmente adora, pisando no calo de alguém ou pedindo favores em prol do bem comum que em sua maioria são atendidos, assim como incansável em vivenciar os prazeres que esta delícia de cidade oferece.
E o povo então...Hum!!
O fato de votar e apoiar um candidato, não venda os meus olhos e muito menos, me idiotiza. Às vezes, fecho um olho em favor da autoridade, já que perfeito nasceu morto e benécias outras são apresentadas, mas daí a fingir que tudo está perfeito, de jeito nenhum, algum político terá de mim.
Afinal, ajoelhou meu bem, tem que rezar...
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