terça-feira, 7 de dezembro de 2021

SORRIR E CHORAR...

Às vezes como agora, penso que já escrevi sobre tudo, mesmo consciente de que isso é uma irrealidade, afinal, o mundo é tão grande e maiores são as emoções e os sentimentos que o envolvem, assim como as posturas que geram em cada ser humano e eu, quase nada registrei, além de meu próprio entorno, dando a falsa sensação de tudo já ter  observado, se bem que a intuição e as leituras já me anteciparam que no final, nós, ínfimos seres humanos, sempre buscamos os mesmos objetivos, seja aqui, numa pequena cidade ou num centro agitado e progressista.

Precisamos de conquistas pessoais que nos façam sentir que somos poderosos, no universo social em que nos encontramos, mas acima de tudo, buscamos freneticamente nos sentir amados, queridos, admirados, independentemente do que venhamos a fazer.

A pessoa que afirma não precisar de reconhecimento, mente para si e ao mentir, joga por terra todo um potencial que camufla por puro medo de se expor.

Particularmente, sou uma exibida contumaz e adoro os exibidos, pois, com as nossas irreverências, arriscamos caminhos, compactamos solos para que outros, pisem sem ferir os pés.

E assim, desvendando emoções escondidas, tornamo-nos uma espécie de farol revelador do tudo de bom, que a vida tem para oferecer e que muitas vezes o medo, bloqueia e impede um caminhar mais autêntico e aprazível.

Digamos que somos como os parâmetros que abrem caminhos para que os demais, possam caminhar avaliando se lhes convém frente as suas necessidades.

E aí, como não me sentir recompensada, se esta tarefa retorna a mim a cada instante, nas formas de plenitude e paz?

Paz que as vezes assusta aos mais próximos, pois com ela vem a identificação imediata da minha rebeldia, frente a mesmice do tem que ser assim...

Liberdade inclusive para chorar, espernear numa luta entre o que o sistema diz que é o certo, mas que o meu todo de criatura humana, quer diferente.

A plenitude reside exatamente na constante busca, onde sorrir e chorar tem o mesmo peso, frente ao esforço empreendido ao foco desejado.

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