quarta-feira, 30 de novembro de 2022

CHEGUEI, CHEGANDO...

Meu amigo e parceiro Sabiá, foi o primeiro a se anunciar, trazendo consigo uma legião de outros, mesmo que o dia de hoje, sequer tenha clareado. 

Isso é que é recepção matinal!!!

Na tardinha de ontem, logo na chegada em Ponta de Areia, avisto a amiga Lucinalva, caminhando e aos nos enxergarmos, os braços amigos se abriram num caloroso e demorado abraço, sacramentando assim, a certeza de que finalmente, estou em casa.

Todavia, a recepção só se complementou, quando ao chegar literalmente em minha casa, ainda na varanda, outros benditos braços me aconchegaram, afinal, era a minha amiga e vizinha há mais de vinte anos, Reinalice que, carinhosamente chamo de meu anjo da Guarda.


sexta-feira, 25 de novembro de 2022

ALMAS SEM AMARRAS...

O amanhecer está ensolarado e abusadamente musical, afinal, enquanto lá fora os pássaros desempenham seus cantos com harmonia, numa orquestra sem aparente maestro, cá estou com fones de ouvido, curtindo um saxofone e um piano que juntos, numa sincronia perfeita, atravessam meus tímpanos e adentram por todo o meu ser.

 Este compasso suave, me faz vez por outra fechar os olhos e parar de escrever, a fim de sentir a melodia ir percorrendo os filamentos do meu corpo, levando-me a provar mais uma vez o que talvez, seja uma forma de meditação.


quinta-feira, 24 de novembro de 2022

BEIJAR É BOM DEMAIS...

Hoje acordei assanhada e só pensando nos ardentes beijos que dei e recebi ao longo de minha vida, desejando que a humanidade compreendesse o quanto, beijar e ser beijado alivia todo e qualquer peso que o simples cotidiano é capaz de impingir, tirando de cada pessoa o brilho que a priori deveria se refletir no tudo mais.
Pessoas beijadas e beijoqueiras com certeza, são mais amorosas para se conviver, até porquê, são mais francas e geralmente, bem mais autênticas, às vezes, podendo até, assustar aos pouco habituados a uma afetividade mais explicita.
Penso então que o universo para comemorar esta minha disposição a escrever sobre o beijo com o único intuito em estimular o carinho entre as pessoas, resolveu deixar o sol aparecer e fazer brilhar o horizonte, aquecendo esta cidadezinha linda, mas sem muitas pessoas para eu beijar e ser beijada como acontece em minha amorosamente gostosa Itaparica.
Mas dona Regina, neste aspecto a senhora não está contando nenhuma novidade, afinal, a cidade pode estar explodindo merda para todos os lados que a senhora estará dizendo que ela é o celeiro da paz...
Nos poupe, pelo amor de Deus...
Me poupe você, “razão traiçoeira” que está sempre se intrometendo onde não deve...
Poxa, a visão amorosa é minha, assim como a forma com que eu dou e recebo dela as maravilhas que descrevo, afinal, morrerei acreditando que recebemos na medida em que oferecemos e cá pra nós, recebo pra caramba e acredito que também ofereço o melhor de mim, principalmente, quando estou nos braços das marolas das águas mornas e mansas de Ponta de areia, onde carinhosamente renovamos o amor que nos une a cada amanhecer.
O que eu sei é adoro beijar e ser beijada e não me faço de rogada...



terça-feira, 22 de novembro de 2022

CACHOEIRAS QUE DESAGUAM EM MIM, EM TI...

Nesta manhã, depois de ter tido um dia de ontem repleto de emoções, acordei com o coração abastecido e talvez, por esta razão, o meu lado questionador entra em cena com dois questionamentos que se resumem em duas palavras: Merecimento e evolução.
Durante décadas, essas foram as palavras que me instigaram muitíssimo a querer desvendar estes mistérios que a ciência explica e as religiões também, mas que não satisfizeram a mim, ficando por todo o tempo uma lacuna, afinal, como saber ser merecedora para um Deus com o qual, só falava comigo através de terceiros e da Bíblia que foi escrita por homens.
E quem não sabe que a criatura humana é criativa e adora colocar o seu toque pessoal, seja lá no que for?
Blasfemando logo ao amanhecer, dona Regina?


segunda-feira, 21 de novembro de 2022

INFINITO PARTICULAR...

De repente me dei conta, olhando para um marzão diante de mim que, existem muitas curiosidades a serem descobertas ainda em mim que eu, poderia supor.
Afinal, depois de tantos mergulhos, alguns tão profundos que receei em alguns momentos, não ter forças para emergir, com certeza é surpreendente, ainda ter o que encontrar nestas minhas profundezas.
E não é que tem...
A razão é que a cada dia que se vive, novas experiências também são vivenciadas e de cada, sorvemos e distribuímos sentimentos, emoções e querendo ou não, somos contaminados e aí, se não houver uma varredura cotidiana, lá se vão acumulando poeiras e detritos que nublam os olhos, impedindo-os de paulatinamente enxergarem o tudo de bom que uma casa limpa e arejada pode oferecer em conforto e satisfações.
Na verdade, dá um pouquinho de trabalho, mas vale o prazer que proporciona a leveza de nosso próprio ser.
Insisto que não é filosofia e tão pouco, postura de quem tem tempo sobrando, apenas, um pequeno exercício cognitivo que pouco a pouco, vai se refletindo no tudo mais a partir de nós mesmos.
Confesso que no início pode assustar, até porque, bom mesmo é observarmos as posturas alheias, assim nos disfarçamos, mas com o passar do tempo, tudo vai se tornando automático, independentemente da disposição pessoal, bastando um detalhe para que o mergulho aconteça nas águas rasas ou profundas de nós mesmos.
E aí, como ocorreu comigo na tarde de ontem, deixei-me navegar nas águas do infinito de mim mesma.



sexta-feira, 18 de novembro de 2022

QUE DEUS NOS AJUDE...

Neste amanhecer sinto que preciso falar sobre um amor que simplesmente desapareceu ou talvez, tenha sido tão frágil em seu aprimoramento ao longo da história da vida humana que de tempos em tempos, amarela, apodrece e se esfarela e aí, em meio ao mais doloroso caos, ele tenha se recomposto através das mentes, almas e intenções de poucos e raros visionários que se perpetuam no universo, como ínfimos e resistentes fragmentos, sempre dispostos a não permitirem o seu falecimento total.

Na noite de ontem, recebi um vídeo e uma foto e ambos, apesar de origens distintas, muito me chocaram e fui tão profundamente atingida, que não esbocei outra reação senão de profunda dor em ter chegado neste momento outonal de minha vida e ter de constatar tamanha falência humana e consequente, desmoronamento social.

Penso e recordo de meu país e cidade como terras abençoadas, prósperas e acima de tudo acolhedoras e agora, vejo-as divididas, difamadas, escravizadas, através da ruptura irrestrita de todos os valores éticos e morais.

Não há respeito por absolutamente mais nada, tudo parecendo celofane, que apesar de ostentar variadas e ostensivas cores, facilmente se desfaz.


quinta-feira, 17 de novembro de 2022

CONFISSÕES DE UMA NAMORADEIRA

Pois é... Nesta manhã deliciosamente ensolarada e com apenas leves brisas, minha mente que ultimamente resolveu liberar as velhas lembranças, hoje, levou-me a encarar um lado de minha personalidade que a mocinha e depois, a senhora séria e comportada, sempre fez questão de deixar bem escondidinho.
Imaginem, eu namoradeira, nem pensar!!!
Pois acreditem, fui e ainda sou uma abusada pegadora... É assim que chamam hoje, as mulheres emponderadas que não esperam ser conquistadas?
Rapaz, estou rindo, porque, no meu tempo, o que as mocinhas de família fazem hoje, tinha outro nome...
E justamente porque eu não desejar cair na boca do povo, resolvi mergulhar no mundo das ideias de Platão e abusar descaradamente das sombras da minha incrível criatividade e lacrar toda figura masculina que despertasse em mim “aquele” interesse.
O grande problema é que eu sempre fui muito seletiva e só desejava as figuras masculinas de primeiríssima qualidade e aí, criava em minha safadíssima mente, ardilosas manobras para me aproximar de tão deliciosas criaturas.


quarta-feira, 16 de novembro de 2022

ADUBANDO A MENTE...

Não sei se o mesmo acontece com você que me lê, mas no meu caso, meço minhas paixões de acordo com a minha capacidade em dominá-la, não importando se são boas ou detestáveis, sim porque, nos habituamos a associarmos a paixão ao amor ou a algo que nos inebrie, no entanto, este sentimento envolvente, faz parte da natureza humana sempre aflorada nas emoções, bastando um olhar, uma palavra, uma ação para que exploda e domine também de forma maléfica completamente a razão.
Penso que absolutamente nada que nos inspire emoções apaixonadas, pode permanecer livre, tornando-se por todo o tempo, mandatário dos limites de nossa sensibilidade que, na realidade são os poderosos sensores de nosso bem-estar.
Partindo do princípio de que tudo que é demais acaba brochando em algum momento, a arte de existir sempre apaixonada(o), vai depender da capacidade individual de se manter o equilíbrio, aliás, como o tudo mais desta vida.


BEIJINHO NO OMBRO...

Não importa o tempo que estou longe do Rio de Janeiro e nem mesmo, se nunca mais por lá eu voltar, afinal, ele sempre estará latente nas minhas lembranças, fragmentos de vida simplesmente inesquecíveis que como neste instante, fazem brotar em meu rosto um delicioso sorriso, assim como mexe e remexe com o meu coração e com o meu corpo, só por estar ouvindo sambinhas do “Quintal do Zeca, lá de Xérem”, fazendo desde sempre a mocinha da Zona Sul, não segurar o natural gingado...
Penso então, que três dias sem chuvas e frio, só mesmo ouvindo um sambinha para comemorar o corpo livre de tantos agasalhos, deixando o sol ir me tocando aos pouquinhos, levando-me a sentir o êxtase dos valores buscados, já que verdadeiramente são imprescindíveis, afinal, sem os toques mornos dos raios do bendito sol, nada é capaz de florescer.
E aí...pensando no meu Rio de Janeiro de quem recebi a régua e o compasso, penso também na minha preciosa Itaparica, onde finalmente, fui capaz de desenhar com traços precisos a minha paz que um certo dia, sem pedir licença, Guapimirim tatuou em minha alma.
Como posso com toda esta bagagem, acordar e não usar as minhas escritas ao som de um gostoso sambinha para distribuir o meu transbordante bem-querer pela vida e por quem me lê?
Vamos lá, descompliquemos só no sapatinho, dançando e vivendo o tudo de bom e dando um beijinho no ombro para o tudo mais que seja incapaz de nos fazer sorrir...
Simples assim...



sexta-feira, 11 de novembro de 2022

POMAR DE AMOR

Quando ainda jovem balançando meus pés de adolescente nas águas cristalinas de meu riacho de Guapimirim, cercada daquela vegetação variada e absolutamente linda e envolvente, minha alma ou espírito, não sei bem, foi deixando todas aquelas forças energéticas de forma inconsciente, irem adentrando em minha mente e formatando o meu conceito de amor.
Nas seguintes experiências fui conscientizando-me das muitas variedades que este sentimento poderia se apresentar na minha vida e a cada, fui sorvendo com avidez das paixões especiais e únicas, cada qual, na sua apresentação e momento, tatuando as minhas emoções na minha forma de ser e de vivenciar a vida.
O tempo passou, a bagagem se avolumou em todos os sentidos, mas o amor, permaneceu intacto na memória e na pele, levando-me a reconhecê-lo com apenas um olhar, como se o pudesse sentir nas apenas lembranças, sem que um interferisse no outro, mas se integrassem numa formação divina de contínuo estase.


ABRAÇANDO O BELO...

Eita, preguiça da “gota serena” que não me deixou levantar no horário de costume, retendo-me na cama quentinha, enquanto minha mente filtrava entre os muitos assuntos que brotavam, um que fosse o ideal para este amanhecer tranquilo, bem menos friorento que os dias anteriores e me deixando apreciar através da janela, o solzinho fraco, mas abusado que se deitava sobre o peitoril, tentando, mas ainda sem forças para invadir o quarto.
Infelizmente sozinha, pois gostaria mesmo é de estar quentinha, curtindo o corpo sempre acolhedor do meu Roberto, penso então, que contemplação sempre esteve presente no meu cotidiano e que este hábito começou ainda muito criança no terraço do apartamento da Barão da Torre em que, deitada no chão e de braços abertos, fitava o sol, deixando-o me abraçar por completo, hábito que trago comigo até hoje, afinal, deitada ou de pé, não dispenso jamais esses calorosos abraços que transformei em modelos para os infinitos abraços que dei e recebi em minha vida.
Abraços que gosto de dizer que foram definitivos quanto a fortalecerem uma força amorosa, que além de me estruturarem como uma pessoa essencialmente apaixonada pela vida, ainda me induziram a ser uma tenaz contempladora do belo e do que verdadeiramente, vale tanto, quanto o sol.
Então, nesta manhã gostosa de sexta-feira, longe de minha casa e de meu jardim, ouvindo pássaros diferentes e mesmo não tendo diante de mim, a adorável mangueira que já deve estar cacheada, ainda sou capaz de encontrar o tudo de belo que pensara ter deixado por lá, levando-me a deduzir que o belo está na força amorosa que nossa alma é capaz de imprimir em nossos olhares.
Simples assim...
GOTA SERENA- Expressão nordestina que indica surpresa ou admiração, se referindo a algo muito bom, ou ainda, quando um determinado acontecimento é incrível, grandioso e memorável.



quinta-feira, 10 de novembro de 2022

PALHAÇA

Chora palhaça da vida
Perdida, iludida
Cansada e tão só.
Chora, poetisa falida
Contista sofrida
Soneto sem rima
De uma vida fugidia.
Lamenta. Procura, espera
Cala, consente, permite
Sofre, consola, se irrita
Pede, rebate, defende.
Forte, bonita, sadia
Árvore erguida, majestosa
Pássaro caído, doído
Asa quebrada, coitada.
Canta, sorri, dança
Chora, se dobra, rola
Pede, implora, suplica
Morre, revive, reprime.
Chora, palhaça da vida
Grita, ataca, agride
Cala, consente, permite
É uma palhaça da vida.
Quem sabe um dia
Livre das crueldades imposta
Não mais se sinta uma palhaça da vida.
Poema extraído do livro Força Estranha-1988 – Regina Carvalho- Ed. Arte Quintal.



JANEIRO- TIRA TESÃO...

O final do ano está com pressa de chegar e como ocorre sistematicamente, morrem personalidades, o Serasa faz mutirão para que os devedores possam limpar seus nomes, a Black Friday é implantada para que novamente se compre o que não se tem real condição, todavia, as vitrines se colorem e os shoppings se adornam, apenas para seduzirem.
Esse é um comportamento midiático que induz a uma postura emocional que estimula a esperança de que está ou ficará tudo bem...
Na realidade, tudo não passa de um adendo anual que a felicidade toma como empréstimo por tempo determinado, afinal, logo em seguida, janeiro se apresenta trazendo a dura realidade das contas a pagar, desde o material escolar, o IPVA, IPTU e por aí vai, sem esquecer daqueles carnês e boletos do cartão de crédito que impiedosos fazem com que as preocupações se tornem protagonistas , afinal, de onde sairá os necessários recursos para honrar a tantos compromissos, já que o salário continua o mesmo, assim como as necessidades prioritárias...


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

DANE-SE O RESTO...

Olho no espelho e me fixo mais atentamente neste amanhecer, fugindo aos hábitos de tão somente, escovar os dentes e ir preparar o cafezinho, pois, amanheço ávida por um gole do pretinho manchado com gotas de leite que simplesmente, adoro.

Pois é, mas hoje por alguma razão, fiquei me olhando sem pressa, querendo sem um motivo especial, prestar atenção nesta fisionomia que já amanhece como diz a minha Anna Paula; “irritantemente bem disposta”...
Penso então ,que quando as forças diminuírem, o que será de mim, presa a própria incapacidade física enquanto a mente, abusadamente ativa, mais parecendo que tomei formol, continuará impulsionando-me sem piedade?
Será esta a minha ultima tarefa evolutiva neste plano terreno ou seja; aperfeiçoar a minha resiliência diante da minha própria limitação?


terça-feira, 8 de novembro de 2022

CANTARAM, CANTAM E ME ENCANTAM...

Nesta terça-feira chuvosa e fria, contrariando as previsões referentes ao mês de novembro, acordei pensando na primavera esquisita que o desmando humano tem provocado nas estações, onde a confusão se faz presente e a tenaz inconsciência também.
E aí, paro um instante e me concentro na arruaça dos pássaros que, basta uma rápida estiagem, para saírem de seus refúgios para baterem asas e cantarem para o meu encanto matinal, não me deixando esquecer que é primavera e que existe muito amor em mim.


domingo, 6 de novembro de 2022

OS HERÓIS DA MEDIOCRIDADE...

Neste amanhecer de domingo , o sol está presente, se bem que fraquinho, trazendo consigo um ventinho traiçoeiro e gelado que atravessa a pele, a carne e chega sorrateiro nos ossos, muito safado e persistente e aí, só escrevendo para distrair e, após passar uma boa olhada nas mensagens e postagens, cá estou ouvindo Martinho da Vila e Roberta Sá, juntos cantando “ME FAZ UM DENGO” que simplesmente adoro, provavelmente por que sempre fui uma pessoa extremamente alegre e, é claro, como uma autêntica carioca, jamais deixarei de ser moleca, mesmo tendo esta aparência de Dama da seriedade.

Bom demais da conta...


quinta-feira, 3 de novembro de 2022

VIVENDO E APRENDENDO...

De repente, me dou conta, provavelmente por causa do frio que já encheu o meu saco, que passei os últimos vinte e um anos feito uma abestalhada, correndo atrás de melhorias sociais, quando, bastava cada cidadão fazer um “L” para receber tudo quanto necessitava, afinal, esse “L”é milagrosamente mantenedor do céu e da Terra, superando em força e magnitude, até mesmo Jesus ao ponto, de fazerem os seus mais devotados fiéis cristãos, por ele optar, a cada quatro anos.

E ainda dizem que os povos do norte e do nordeste são pobres e fracos, mesmo sendo a segunda maior força eleitoral a desafiar as forças divinas a cada pleito, elegendo sem qualquer dúvida o honesto papai Barrabás.


quarta-feira, 2 de novembro de 2022

NOVEMBRO CHEGOU...

E com ele, muitas recordações de minha sempre saudosa Radio Tupinambá, afinal, pela primeira vez, uma destemida carioca, ousou utilizar as ondas sonoras de um meio de comunicação de uma cidadezinha pequena e tradicional, para falar sobre os cuidados que os homens deveriam ter com suas partes íntimas e por incrível que possa parecer aos moralistas sempre de plantão em momento algum, recebi pedradas ou algum tipo de pilheria a respeito e isso foi maravilhoso.

Ano a ano, em muitas ocasiões, independentemente de ser o mês de novembro, lembrei aos meus ouvintes os números alarmantes de doenças que o descuido na higiene de suas partes íntimas, acometia milhares deles, e no caso do câncer de próstata, infelizmente ao óbito.


terça-feira, 1 de novembro de 2022

BENDITO ESCAPE

Nesta terça-feira, ainda bem cedinho como de meu costume, cá estou diante do notebook com os dedos um pouco endurecidos, pois, o frio desde ontem está de rachar e, para disfarçar a chatice que sinto, coloco música e a ouço com o fone de ouvido para não acordar os demais, todavia, só poderia ser uma música executada por um espetacular saxofone, paixão desde meus tempos de adolescente, quando ouvi e logo, chamou a minha atenção.

Em todas as vezes que me aporrinho com algo ou alguém,  me vem na mente a imagem fascinante daquele homem de smoking,  que veio se aproximando lentamente, tocando e serpenteando as mesas do salão do então, requintado hotel Quitandinha de Petrópolis, enquanto todos jantavam, menos eu que parei extasiada com a belíssima sonoridade que adentrou sem pedir licença em mim e até hoje, me encanta.


ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...