Pessoalmente, jamais gostei de adentrar em polêmicas
políticas e muito menos acusar disto ou daquilo, no entanto, “penso, logo
existo” e como não sou idiota, nem cega, surda ou muda, sinto-me no direito de
questionar isto ou aquilo que creio deveria ser prioridades do executivo e
legislativo.
Por outro lado, jamais entenderei as motivações dos
defensores de plantão que atacam as pessoas que mesmo de forma as vezes intempestiva,
lançam na mídia suas dúvidas e até mesmo provas das improbidades, quando
deveriam pelo menos verificar a legitimidade dos documentos apresentados, pois
pela lógica e bom senso, todo cidadão deveria preocupar-se em primeiro lugar
com a cidade e seu povo, ao invés de defender apaixonadamente, sem qualquer
embasamento que o mereça, não é mesmo?
E aí, fico pensando que se por um lado existem aqueles que
visando um cargo público, lançam-se em campanhas acusatórias, muitas vezes
escandalosa e irresponsável, como ocorreu sistematicamente, contra a gestão
passada e apoiada pelas mesmas pessoas que hoje defende a gestão atual, fico encasquetada pensando
que algo os acusadores, hoje defensores, também almejam ganhar algo ou já estão
ganhando como por exemplo; empregos para si e seus familiares.
Estou certa ou estou errada, afinal, devoção sem
compensação, nem a Deus dedicamos, pois dele, sempre esperamos algum milagre na
nossa vida.
Essas situações que considero lamentáveis, só acontecem
devida a falta de respeito ao povo, caso contrário, toda dúvida deveria
respeitosamente ser respondida e não, colocada sempre como se fosse “difamação”
e imediatamente, a reação abusiva e que tem como objetivo o desvio da devida
atenção, passa a ser agredir como um troco barato e sem conteúdo.
Se a Câmara de Vereadores, nas pessoas dos ilustres edis,
cumprisse com competência o seu trabalho fiscalizador, mantendo suas comissões
ativas, certamente, esse desgaste histórico não existiria, mas reconheço que é
uma tarefa difícil se observarmos a pouca qualificação e vontade política dos
mesmos, optando em aplaudir ou acusar, somente frente aos seus próprios
interesses, numa demonstração absurda de desdém ao povo que os elegeu.
A ética administrativa, desmaiou definitivamente na
imoralidade das intenções e ações onde paira a negociata vergonhosa, fácil de
ser reconhecida, sempre a favor é claro deles, jamais do povo.
Talvez sejamos mesmo um povo ingrato, que sonhou em ter suas
ruas calçadas, seus postos de saúde abastecidos, suas crianças uniformizadas,
seus dentes tratados, seu lixo devidamente recolhido, seus postes com lâmpadas,
seus matos cortados, tudo não como favor, mas como prioridade na eliminação
contínua dos problemas que pelo visto, continuarão histórico, mesmo com a maior
arrecadação geral que este município, jamais recebeu.
Toda esta minha narrativa, não tira o mérito das obras
realizadas que reconheço deixaram de ser demandas históricas, todavia, no seu
somatório, talvez tenha consumido uns dois meses do tão somente, royalties.
E aí, penso nos dois anos iniciais de arrecadação, em que
quase nada foi realizado em favor deste povo falador e ingrato, mas que abalou
Bangú em gastos em sua maioria inúteis a um povo ávido de ser bem cuidado.
Durante meses não existiram remédios nos postos, mas com
certeza, não faltaram toalhas de papel, copos plásticos e pagamentos de
assessorias que não beneficiaram a ninguém que já não recebesse salário público
e que já deveriam ser qualificados.
Pensar cansa, incomoda e certamente, fecha portas. Fazer o
quê, não é mesmo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário