O dia está
amanhecendo e a primeira pessoa no face que leio é a minha querida Rita Castro,
que hoje me superou no quesito madrugar. E como sempre, abastecida de um ótimo
bom humor, num exemplo maravilhoso de garra e determinação em prol de sua
própria vida.
Aliás,
jamais entendi a falta dos mesmos, logo ao amanhecer, afinal, uma noite de sono
deveria ser uma pausa para o relaxamento e o simples fato de acordar deveria
ser um canto de louvor a vida que, pelo menos para nós, reinicia.
Em seguida,
leio uma carinhosa postagem de duas pessoas lindas de Vera Cruz, que conheço há
muitos anos, mas que raramente tenho a oportunidade de encontrar, Lenise Ferreira,
da Lider e o querido Jucílio Bispo, pessoas ocupadas, mas que ainda acharam
tempo para dirigir à mim palavras de incentivo ao meu trabalho.
Isso é que é
amanhecer com o “Oscar” da Vida, se pensarmos que estamos vivenciando uma era
de indiferenças, onde elevar o outro é quase um mico social, pois chique mesmo
é denegrir, apontando o dedo para, às vezes, velhas feridas que aparentemente cicatrizaram,
mas que ainda doem quando tocadas.
E aí, penso
nas muitas Igrejas e Templos e nos muitos profetas de Deus que, incansáveis na
luta contra as maldades do mundo, estão perdendo feio para o Diabo no quesito “amor
ao próximo”, único mandamento deixado pelo seu filho Jesus.
Por que será
tão difícil para a criatura humana enxergar-se no outro que não seja através da
inveja do tudo que ele já possui ou na cegueira induzida do outro que nada
possui?
Por que é quase
impossível para a maioria, utilizar-se de seus preciosos dons físicos, mentais e
sensitivos para encontrar a harmonia na convivência uns com os outros, nem que
seja, tão somente, não lhe fazendo qualquer mal, apenas aceitando-o tal como se
apresenta?
Parei de
correr há muito tempo atrás, quando me apercebi perdida numa disputa louca para
verdadeiramente lugar algum, cujo prêmio final, não fosse a inevitável morte.
Bom dia a
todos nesta terça-feira bendita, reafirmando a única verdade da nossa existência,
de que tudo passa, tudo sempre passará, só restando a vida em seu ciclo
fantástico e ininterrupto de vida propiciando vida.
Desperdiçar
pra quê?
Forjemos,
portanto, a cada amanhecer uma nova e surpreendente forma de vivenciar toda
esta maravilha, valendo-nos dos nossos olhos aguçados, nossos sentidos ativos e
nossa mente criativa.
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