terça-feira, 20 de agosto de 2019

POIS É...



O dia está amanhecendo e a primeira pessoa no face que leio é a minha querida Rita Castro, que hoje me superou no quesito madrugar. E como sempre, abastecida de um ótimo bom humor, num exemplo maravilhoso de garra e determinação em prol de sua própria vida.
Aliás, jamais entendi a falta dos mesmos, logo ao amanhecer, afinal, uma noite de sono deveria ser uma pausa para o relaxamento e o simples fato de acordar deveria ser um canto de louvor a vida que, pelo menos para nós, reinicia.
Em seguida, leio uma carinhosa postagem de duas pessoas lindas de Vera Cruz, que conheço há muitos anos, mas que raramente tenho a oportunidade de encontrar, Lenise Ferreira, da Lider e o querido Jucílio Bispo, pessoas ocupadas, mas que ainda acharam tempo para dirigir à mim palavras de incentivo ao meu trabalho.
Isso é que é amanhecer com o “Oscar” da Vida, se pensarmos que estamos vivenciando uma era de indiferenças, onde elevar o outro é quase um mico social, pois chique mesmo é denegrir, apontando o dedo para, às vezes, velhas feridas que aparentemente cicatrizaram, mas que ainda doem quando tocadas.
E aí, penso nas muitas Igrejas e Templos e nos muitos profetas de Deus que, incansáveis na luta contra as maldades do mundo, estão perdendo feio para o Diabo no quesito “amor ao próximo”, único mandamento deixado pelo seu filho Jesus.
Por que será tão difícil para a criatura humana enxergar-se no outro que não seja através da inveja do tudo que ele já possui ou na cegueira induzida do outro que nada possui?
Por que é quase impossível para a maioria, utilizar-se de seus preciosos dons físicos, mentais e sensitivos para encontrar a harmonia na convivência uns com os outros, nem que seja, tão somente, não lhe fazendo qualquer mal, apenas aceitando-o tal como se apresenta?
Parei de correr há muito tempo atrás, quando me apercebi perdida numa disputa louca para verdadeiramente lugar algum, cujo prêmio final, não fosse a inevitável morte.
Bom dia a todos nesta terça-feira bendita, reafirmando a única verdade da nossa existência, de que tudo passa, tudo sempre passará, só restando a vida em seu ciclo fantástico e ininterrupto de vida propiciando vida.
Desperdiçar pra quê?
Forjemos, portanto, a cada amanhecer uma nova e surpreendente forma de vivenciar toda esta maravilha, valendo-nos dos nossos olhos aguçados, nossos sentidos ativos e nossa mente criativa.


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