O mais triste na corrida política é que sempre um ano antes
do pleito, começam as investigações, as descobertas e as infinitas
perseguições, mas no restante do tempo que geralmente é por cerca de dois anos
e meio, o silêncio é praticamente total, restando apenas, meia dúzia de “malucos
beleza”, falando no vazio sem que suas palavras tenham ressonância em qualquer
ouvido cidadão.
Por anos, cobrei insistentemente através da Rádio Tupinambá,
que a hoje Prefeita, assim como os candidatos das pelo menos três últimas
eleições, criassem comissões de fiscalização das contas públicas e também de apoio
aos munícipes, na cobrança de obras prioritárias e, no entanto, jamais meus
apelos foram considerados, afinal, milhares de votos recebidos, não os
motivaram a um mutirão de consenso progressista aos moldes de cidades que ao
implantarem este sistema, obtiveram sucesso.
Aqui, cada um foi cuidar de sua vida pessoal, de suas
articulações externas políticas , reservando tão somente, feriados e finais de
semana para encontros com seus seletos grupos de apoio que, tinham e tem como
objetivo, formarem suas bases eleitorais de olho nas próximas eleições, usando
como método suas credibilidades bairristas, para apenas, jogarem suspeição
descabidas nas mentes de vizinhos e amigos, na sua maioria, pessoas simples e
ingênuas, desprovidas de possibilidades de irem buscar comprovação das
denúncias, optando em acreditar no vereador que os representa, no amigo e vizinho
e até mesmo, no parente que as usam como degrau de obtenção de votos.
Então, a cada eleição, são poucos e geralmente os mesmos
atores principais, buscando o trono da Prefeitura e uma enxurrada de também em
sua maioria incautos candidatos ao segundo escalão, seja como vereador ou como
assessor de coisa nenhuma da prefeitura, mantendo a folha quase sempre
estourada, numa demonstração contínua de total inconsequência administrativa,
já que órgão público aqui ou em qualquer lugar deste país, ou é mamadeira farta
e garantida ou cabide de empregos para amigos, parentes e apoiadores.
E aí, alguma administração, verdadeiramente pode dar certo,
partindo dessas premissas, por mais boa vontade que se tenha, enquanto
candidato?
O Lema é “olho por olho, dente por dente” ou CHUMBO TROCADO
NÃO DÓI que é o que estamos observando, precocemente para o pleito de 2020, afinal, na
campanha passada, cheguei até a me indispor com um trio de vereadores que
apoiavam a então candidata e lançavam irresponsavelmente, utilizando-se da
tributa pública suas acusações levianas, pois não dispunham de documentos que
pudessem comprovar suas falácias e ainda contavam com o apoio alarmista de
parte da mídia local que, sistematicamente, usava o escândalo sensacionalista como
modelo jornalístico.
Portanto, nada que venhamos a ouvir ou ler, será novidade,
assim como nada pode ofender, já que é público e notório a guerra baixa e vil
que chamam de fazer política, assim como não devemos esperar qualquer melhora
administrativa, já que o modelo apresentado é sempre o mesmo, chulo e sem
qualquer real qualificação, até porque, logo veremos os mesmos de sempre serem
reeleitos e dizendo a si mesmos: “Sei bem o que estou fazendo aqui,” enquanto,
alguns novatos passarão os próximos quatro anos perguntando a si mesmos: O que
é mesmo que eu estou fazendo aqui?
Vivemos em um país onde a falta de respeito ao entendimento
do povo é tão grande que político esperto e mídia vagabunda, ainda convence
cidadão que emenda parlamentar é o mesmo que corrupção.
Compreendam, tudo isso não passa de piada sem graça, contada
por quem sequer se preocupa em criar outra menos batida e verdadeiramente cruel
às reais necessidades das pessoas.
Observem, todos afirmam que são ilibados, sinceros e que
amam Itaparica, afirmando categoricamente que farão diferente.
Mais uma das piadas batidas e sem graça.
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