terça-feira, 27 de agosto de 2019

EQUILÍBRIO, RAZÃO E AMOR



Vendo as postagens do facebook, neste amanhecer, imediatamente lembrei de um livro que comecei a escrever no ano 2000 e que o concluí em 2003, quando aqui na nossa bendita Itaparica eu já residia e que me inspirou a escrever bem mais de uma dezena de outros.
A ele, dei o título de equilíbrio, razão e amor, pois compreendi enquanto o escrevia que são os três mais básicos , mas ao mesmo tempo, fundamentais sentimentos que podemos e devemos desenvolver em nossas mentes, a fim de que possamos vivenciar nossas vidas de forma mais suave e prazerosa, oferecendo a nós e ao tudo mais a nossa gratidão por nela estar e dela auferir as benécias disponíveis.
A chave que abre as nossas mentes e almas para que o senso de gratidão adentre, está em cada criatura humana e na sua vontade voluntária de não aceitar que os sofrimentos, desencantos, inseguranças e toda e qualquer mazela que já se tenha passado na luta diária da sobrevivência, seja material ou emocional, venham a destruir o que de mais importante existe que é justo, a capacidade de amar, seja lá o que for, pois só uma legítima alma amorosa é capaz de distribuir paz e de estar em paz.
E paz é sinônimo de felicidade e ambos estimulam a harmonia constante.
O que escrevo incansavelmente, pode parecer fora de moda, monótono, afinal, o que mais se vê, são agressões, mesmo que travestidas de boas intenções, num combate interminável de interesses rasteiros que se mostram sem meias palavras, sem véus de disfarces e que a cada instante, ferem e abrem feridas que destroem relíquias emocionais, jamais recuperáveis, pois quando se perde a capacidade de sentir empatia, perde-se também, qualquer capacidade real de identificar a felicidade, esteja ela, nas pequenas ou nas grandes realizações cotidianas.
A gratidão é sempre aquele trunfo emocional que nos permite compreender as limitações do outro, neste ou naquele aspecto e que nos impulsiona a querer participar, esclarecendo ou simplesmente, aceitando.
A gratidão jamais terá grades de aprisionamento, mas com certeza nos faz mais respeitosos, quando, por algum motivo, precisamos dizer adeus.
Se não conseguimos desenvolver a gratidão como parceira amiga e solidária de nossas demais emoções, permanecemos como gelo que se derrete e que pouco a pouco vai perdendo os valores dos próprios objetivos.
Ouço o canto dos pássaros e das murtas que mesmo não as enxergando, ainda assim, posso senti-las nesta manhã gloriosa em minha Itaparica querida.
BOM DIA a todos com gratidão eterna no meu coração de filha adotada desta cidade maltratada, mas absolutamente acolhedora, sofrida e machucada pela indiferença que caracteriza os ingratos, mas que oferece o seu seio farto a todo aquele que a procura e lhe pede abrigo.


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Sou uma velha de 75 anos que só lamenta não ter tido aos 30/40 a paz e o equilíbrio que desfruto hoje. Sim é verdade que não tenho controle ...