Olhando para
uma postagem sobre uma professora em uma escola do Rio Grande do Norte em que
ensina seus alunos adolescentes a como colocar uma camisinha em um pênis, penso
que existem algumas atividades que nós, intuitivas criaturinhas humanas, não
precisamos de ensinamentos prévios, pois naturalmente somos guiados pela
curiosidade à prática.
Então creio
ser desnecessário tamanha exposição de algo que faz parte de um colóquio íntimo,
onde se um não sabe o outro participante ensina, tornando até mais interessante
o colóquio.
Seria a meu
ver mais producente estimular aos jovens a cuidarem de seus corpos e
consequentes vidas, com o uso adequado de camisinhas, associadas a outros
métodos anticonceptivos e de proteção às doenças sexualmente transmissíveis que
se apresentam em graus alarmantes.
Como colocar
uma camisinha nos dias atuais é bem mais uma forma de afrontamento político /social
do que, necessariamente, uma questão educacional.
Num país,
onde a própria língua e a interpretação da mesma ainda constituem barreiras
para a grande maioria, convenhamos que teatralizar a colocação de uma camisinha
precisaria de mentes mais centradas para que a mesma não se tornasse uma cena
circense em sala de aula, onde arranca-se mais risos que propriamente
entendimento do cerne da questão que, aí sim, é relevante, merece atenção e a
devida aplicação. É preciso que se tenha o cuidado de não se fugir do âmago das
relevantes questões.
Afinal, coçar
e transar é só começar, mas a sua prática com a mínima responsabilidade é o que
mais precisa ser realçado e, para tal, não se precisa de um protótipo de pênis e
de uma camisinha, mas tão somente de habilidade didática, onde a importância
deve ser a vida na sua prática cotidiana, sendo que o sexo é um dos exercícios vivenciados
que precisa ser antes de tudo prazeroso, no antes e no seu depois.
Simples
assim, com menos polêmicas e mais resultados estatísticos positivos a favor da
real educação que enxergue, acima de tudo, o jovem como um todo que precisa de
sua mente e seus sentidos harmoniosamente ativos e integrados a uma vivencia
pautada no entendimento mais amplo de si e do tudo mais.
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