Não podemos
continuar a misturar nossas emoções em relação as realizações de nossos
gestores, sejam do legislativo, judiciário ou executivo, afinal, tudo quanto
realizam é puramente obrigação e o fazem com o dinheiro público, isto é, nosso.
Daí o
supremo direito de cobrar quando morcegam e não produzem e, naturalmente,
aplaudir quando direcionam suas atenções às suas obrigações, cumprindo-as, não
porque prometeram, mas porque é a função deles promoverem o melhor para o cidadão,
no exercício de seus mandatos.
Estamos constantemente
invertendo os papeis por causa da simbiose em que sempre vivemos, ora
endeusando, ora demonizando, induzidos pela ignorância de nossos próprios
direitos.
Outra
inversão que confunde, mas é extremamente benéfica para os políticos, é
justamente o período eleitoral, quando então pipocam realizações, discursos e
inaugurações, abrindo as gavetas das emendas parlamentares, que logo se fecham
ao dia seguinte das apurações, deixando-nos amargar mais pelo menos um ano e
meio até que o próximo pleito se aproxime.
Portanto,
lambemos os beiços por agora, pois somente após o segundo semestre de 2019,
teremos o prazer de ver algo novo aparecer; e até lá, amarguemos as nossas agruras.
E entre aplausos, agradecimentos, ataques e choramingos, eles
se dão bem e nós, bem... você e eu sabemos e convivemos com a resposta.
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