sexta-feira, 6 de julho de 2018

SATISFEITOS SIM, AGRADECIDOS NÃO.



Não podemos continuar a misturar nossas emoções em relação as realizações de nossos gestores, sejam do legislativo, judiciário ou executivo, afinal, tudo quanto realizam é puramente obrigação e o fazem com o dinheiro público, isto é, nosso.
Daí o supremo direito de cobrar quando morcegam e não produzem e, naturalmente, aplaudir quando direcionam suas atenções às suas obrigações, cumprindo-as, não porque prometeram, mas porque é a função deles promoverem o melhor para o cidadão, no exercício de seus mandatos.
Estamos constantemente invertendo os papeis por causa da simbiose em que sempre vivemos, ora endeusando, ora demonizando, induzidos pela ignorância de nossos próprios direitos.
Outra inversão que confunde, mas é extremamente benéfica para os políticos, é justamente o período eleitoral, quando então pipocam realizações, discursos e inaugurações, abrindo as gavetas das emendas parlamentares, que logo se fecham ao dia seguinte das apurações, deixando-nos amargar mais pelo menos um ano e meio até que o próximo pleito se aproxime.
Portanto, lambemos os beiços por agora, pois somente após o segundo semestre de 2019, teremos o prazer de ver algo novo aparecer; e até lá, amarguemos as nossas agruras.
E entre aplausos, agradecimentos, ataques e choramingos, eles se dão bem e nós, bem... você e eu sabemos e convivemos com a resposta.

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