Ouvindo esta
música, penso em todos nós e na loucura social que estamos vivendo, no absurdo
das derrocadas de valores que por milênios ampararam os seres humanos,
oferecendo limites de convivência e respeito humano, criminalizando-os, como se
fossem responsáveis pelos excessos que sempre existirão, esquecendo-nos das
outras tantas maravilhas que eram proporcionados pelos mesmos, trazendo-nos uma
imensa violência jamais vista em todos níveis, sem ao menos, termos a noção
exata de seu porquê.
Pouco a
pouco estamos perdendo o senso avaliativo, justo porque os benditos parâmetros
se perdem em meio a uma enxurrada contínua de modismos ideológicos, que a muito
deixaram de ser lutas devidas para se transformarem em espadas cortantes de um
igualitário direito de ser o que se é, e
que ao invés de nos fazer evoluir, nos mata ou nos corrompe com a vestimenta
variada do ouro dos tolos.
Choro até
cansar, na esperança de que Deus me ouça e me faça compreender os propósitos
dele ao permitir tantos desmandos, muito deles, proferidos e exercidos, usando
o seu bendito nome.
Sabe o que
eu queria agora?
Encontrar
alguém, quem sabe Deus que me desse seu santo colo e pudesse me ouvir, apenas,
como consolo desta solidão social, véu invisível do maldito separatismo que nos
aniquila a cada instante.
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