Hoje,acordei pensando em democracia e no quanto somos ignorantes a respeito dela, apesar de tê-la na ponta da língua sempre que nos convém, adaptando-a aos nossos interesses, crendo, e aí, acredito de forma sincera que estamos sendo fiéis ao seu conceito e objetivo maior que é manter os principios da soberania popular e da distribuição equitativa do poder.
Pois é, infelizmente se fosse só isto, tudo estaria razoávelmente bem. Entretanto, na realidade as coisas se confundem, até porque não somos devidamente orientados nas escolas quando necessário à partir da alfabetização e muito menos nos nossos lares, onde o mais importante é nos ensinar a ser alguém, o que nos dias atuais é o mesmo que dizer sobreviventes, e neste item, certamente daria para escrever um compêndio, frente ao infinito diversificado em que se encontram os conceitos sistêmicos que transformam alguém em alguém.
Que coisa, heim?!
Bem, na falta de parâmetros concretamente verdadeiros, cada qual cria o seu, tão somente usando alguns refrões muito populares, naquele esquema do me engana que eu gosto, bem de acordo com os povos mais atrasados, que não conseguem enxergar em termos grupais, a não ser no tocante a assistir a shows sertanejos ou toda outra manifestação, inclusive política, desde que esteja embutida alguma atração musical que os faça dançar, expressabilidade que empana a dura realidade de já permanecerem dançando por todo o tempo, através justo do desconhecimento de seus direitos e deveres.
E aí, invadimos o bem público usando o nosso suposto direito de posse de algo que não nos pertence em sua totalidade e quando, por esta ou aquela razão, o governo nos tira, reconheço que nem sempre pensando no bem púlico, mas sim para estabelecer outra invasão mais, digamos, restaurada às custas dos cofres públicos, nos enraivamos e dizemos em alto e bom tom que isto não é democrático.
Pode uma merda desta ser dita e a gente ter que ouvir, e pior, ainda concordar para não ganhar naquele instante mais um ferrenho inimigo?
Ah! meu Deus, quanto saco e quanta paciência se tem que ter neste convívio prá lá de destorcido.
Como é difícil permanecer por todo o tempo no POLITICAMENTE CORRETO.
Fazer o quê, se o descaramento se institucionou, jogando por terra todo e qualquer insignificante respeito por um todo sistêmico, que afinal a cada dia mais se apresenta abestalhado e sem ação de defesa pública?
Não preciso ir muito longe, basta-me olhar ao redor para reconhecer que já não mais existe independência partidária, muito menos a saudável oposição, que mantinha pelo menos a linha, apesar de fina e tênue, da postura supostamente decente que chamávamos de democrática.
Estamos vivendo um verdadeiro angú com carosso, difícil de desfazer em uma única panela em cada localidade e uma única colher de pau, geralmente sem qualquer verdadeira qualificação que não seja apenas o longo aprendizado em se dar bem, é claro, usando como refrão o já desgastado: "PELO POVO", em nome da DEMOCRACIA.
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