Coisa boa e muito gratificante é ter-se o hábito da observação para os fins de busca de entendimentos emocionais.
O tempo passa e não me apercebo, fascinada que me encontro com a diversidade que se apresenta, sem que haja uma só que seja igualdade, por mais semelhança que possa parecer, passando a fazer das tardes em que permaneço na loja, um rico aprendizado, também de convivência.
Quando o sol baixa, trazendo a brisa suave da noite, sento-me à porta em minha cadeirinha de plástico branca, ao lado de meu "velhinho" querido e ficamos os dois, ora cumprimentando, ora conversando, mas, por todo o tempo, observando o quanto o ser humano pode ser bonito, estranho, mal humorado, ranzinza, dócil, gentil, mau carater, esperto, inteligente, sutil, arrogante, delicado, enfim, tudo quanto a capacidade da natureza humana, em sua diversidade, pode demonstrar para uma curiosa como eu, sem credenciamento acadêmico, mas em permanente aprendizado no cotidiano, fonte inesgotável de subsídios de conhecimento.
E aí, passa a primeira, a segunda e lá pela décima garotinha faceira, fantasiadas de mulher, e então, comento em tom lamentoso:
-Que pena!!... estão pulando a infância, certamente atropelarão a adolescência, querendo ser adultas antes do tempo.
Quais são suas reais idades, oito, dez anos, algumas, noto, bem menos, ostentam salto alto, brincos exagerados, unhas vermelhas, maquilagem nos rostos, quando neles deveria existir tão somente o frescor de suas infâncias.Todas, sem excessão, vestem roupas sensuais, a maioria, já andando em nítida demonstração sensual de seus corpinhos em formação.
Qual, portanto, o espanto ao vê-las, ainda meninas, grávidas ou prostituídas?
Que hipocrisia sistêmica é esta, que nos induz a aceitar vê-las sendo conduzidas ao calvário da perda da inocência, ainda quando deveriam estar brincando com a mente limpa e a alma em estruturação?
O tempo passa e não me apercebo, fascinada que me encontro com a diversidade que se apresenta, sem que haja uma só que seja igualdade, por mais semelhança que possa parecer, passando a fazer das tardes em que permaneço na loja, um rico aprendizado, também de convivência.
Quando o sol baixa, trazendo a brisa suave da noite, sento-me à porta em minha cadeirinha de plástico branca, ao lado de meu "velhinho" querido e ficamos os dois, ora cumprimentando, ora conversando, mas, por todo o tempo, observando o quanto o ser humano pode ser bonito, estranho, mal humorado, ranzinza, dócil, gentil, mau carater, esperto, inteligente, sutil, arrogante, delicado, enfim, tudo quanto a capacidade da natureza humana, em sua diversidade, pode demonstrar para uma curiosa como eu, sem credenciamento acadêmico, mas em permanente aprendizado no cotidiano, fonte inesgotável de subsídios de conhecimento.
E aí, passa a primeira, a segunda e lá pela décima garotinha faceira, fantasiadas de mulher, e então, comento em tom lamentoso:
-Que pena!!... estão pulando a infância, certamente atropelarão a adolescência, querendo ser adultas antes do tempo.
Quais são suas reais idades, oito, dez anos, algumas, noto, bem menos, ostentam salto alto, brincos exagerados, unhas vermelhas, maquilagem nos rostos, quando neles deveria existir tão somente o frescor de suas infâncias.Todas, sem excessão, vestem roupas sensuais, a maioria, já andando em nítida demonstração sensual de seus corpinhos em formação.
Qual, portanto, o espanto ao vê-las, ainda meninas, grávidas ou prostituídas?
Que hipocrisia sistêmica é esta, que nos induz a aceitar vê-las sendo conduzidas ao calvário da perda da inocência, ainda quando deveriam estar brincando com a mente limpa e a alma em estruturação?
É preciso que avaliemos a educação orientadora que oferecemos às nossas crianças em nossos lares.
É preciso que nas escola, a didática comportamental seja adaptada aos tempos atuais onde o online é instântaneo e, cá pra nós, incontrolável.
A regra básica atual da padronização globalizada, necessita urgentemente ser complementada com o oferecimento de opções diversificadas de conceitos individuais de respeito pessoal, pois é um absurdo a incoerência em deixar que um jovem seja induzido a acreditar que está caminhando em busca de sua imagem de indivíduo único e, ao mesmo tempo, permitir ou incentivá-lo a ser tão somente mais um entre tantos fantoches, cópias xerox, mal tiradas dos demais.
Sei que os tempos mudaram, mas sei também que continuamos a ser como sempre fomos, criaturas sensíveis, amorosas e criativas, sempre buscando um perfil pessoal, onde possamos nos enxergar como seres, pelo menos aceito em nossa aparência social, sem, no entanto, perdemos a característica exclusiva de nossa natureza pessoal.É preciso que nas escola, a didática comportamental seja adaptada aos tempos atuais onde o online é instântaneo e, cá pra nós, incontrolável.
A regra básica atual da padronização globalizada, necessita urgentemente ser complementada com o oferecimento de opções diversificadas de conceitos individuais de respeito pessoal, pois é um absurdo a incoerência em deixar que um jovem seja induzido a acreditar que está caminhando em busca de sua imagem de indivíduo único e, ao mesmo tempo, permitir ou incentivá-lo a ser tão somente mais um entre tantos fantoches, cópias xerox, mal tiradas dos demais.
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