Pois é... agora, sentada escrevendo e ouvindo os pássaros em suas sinfonias matinais, reconheço-me tranquila, constatando também que foi nesta cidade que tive a oportunidade de finalmente relaxar após anos a fio de muitas lutas diárias em cidades não menos encantadoras, mas, que confesso, não terem despertado em mim, este aconchego que me permite simplesmente viver.
Ah! e como vivo.Estou por todo o tempo recebendo os mimos de pessoas adoráveis que me veem tão somente como a Dona Regina do Variedades, sem cobranças ou imposições, permitindo-me, assim, tão somente ser a escritora que também tem uma lojinha e que não desgruda de seu velho companheiro.
Esteja eu em qualquer lugar, invariavelmente me sinto segura, até mesmo nos locais ditos perigosos, pois sei, com uma certeza translúcida, que por estas bandas ninguém me fará mal. Bem, ninguém talvez seja força de expressão, talvez um político aqui outro acolá, todavia pra que vou pensar nisto, se posso me deliciar com os sorrisos amigos, os abraços fraternos, os acenos animados de pessoas diversamente maravilhosas com as quais convivo diariamente .
Lembro, então, neste instante, da rosa que me foi ofertada pela querida professora Elisabeth, que no final do dia internacional da mulher, entre tantas com as quais convive, decidiu me ofertar, fechando assim, com chave de ouro, mais um dia especial de minha existência.
E aí, penso que a felicidade se apresenta a cada instante, nos acenando e dizendo por todo o tempo:
- HEI, ESTOU AQUI, IDENTIFIQUE-ME !
Na verdade, adoramos frases feitas e resmungos tradicionais, e enquanto buscamos o excepcional, deixamos de identificar, como grandiosos, pequenos e significativos gestos de puro amor a nós dirigido e que, pelo amor de Deus, representam a mais sagrada demonstração do quanto somos felizes por sermos capazes de despertar, nos demais, sentimentos fraternos, vibrações amorosas.
Em todas as ocasiões onde for possível sentir os olhos marejados e a alma emocionada, com certeza a felicidade estará presente, apenas para nos lembrar que não podemos desistir, que é sempre preciso acreditar que no instante seguinte, uma luz nos indicará os meios ideais de vivermos, como estou vivendo agora, sentindo e constatando meus instantes de paz, só por poder lembrar que daqui a pouquinho, enquanto estiver caminhando pelas areias na praia, com certeza vou me encontar com alguns de meus vizinhos e trocar com eles aquele bom dia já tradicional, mas jamais rotineiro e muito menos convencional.
Enquanto isso, Bom Dia !!!! e muito obrigado, pelos l.486 acessos a este blog, até neste instante presente. Pode haver felicidade maior, nesta manhã ensolarada em que me constato viva e, ainda de quebra, sendo prestigiada ?
Nenhum comentário:
Postar um comentário