sexta-feira, 19 de março de 2010

DESPEDINDO-ME DO VERÃO

De repente, tenho a consciência do prazer enorme de estar, neste instante, escrevendo ouvindo os pássaros desejando-me um BOM DIA e tendo à minha volta os meus cachorrinhos amorosos.
Fecho os olhos e sinto a minha repiração, então, respiro um pouco mais fundo e ainda de olhos fechados, entre umas lembranças e outras, delicío-me com este amanhecer bem mais fresquinho, graças a uma chuvinha tímida que pelo dia, tarde e noite de ontem, insistiu em se fazer presente,
atendendo assim às necessidades de minhas plantinhas que, sofredoras, pediam socorro.
Eu também pedia, aliás, todos pediam por que afinal o excesso seja de sol, calor e suor, produz stress, tornando as pessoas mais lentas e com ares de preguiçosas.
Entretanto, hoje tudo indica será diferente e, assim, provavelmente poderei ficar um pouco mais distante dos ventildores, até quem sabe, se me sobrar um tempinho, deitar na rede na varanda e esperar a tarde dar lugar a noite, novamente ouvindo os pássaros com seus cantos divinos, desejando-me BOA NOITE, e tendo ao meu lado meus adoráveis cachorrinhos que não me permitem sentir solidão.
O verão começa a se despedir ,enfraquecendo a força do calor, amenizando o poder do sol, dando passagem à volúpia das chuvas, pelo menos por estas bandas, onde DEUS não poupa água e Santa Bárbara muito menos seus trovões.

--

Um comentário:

  1. Regina,

    Que linda, suave e verdadeira a sua escrita. Escrever é como compor; vem do coração , contamina a alma e transborda pelos dedos de alguns privilegiados como você que transforma e extravasa instantaneamente com fidelidade e uma enorme espontaneidade.
    Parabéns.
    Abraços no meu amigo Roberto.
    Bjs
    Claudio Neves

    ResponderExcluir

ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...