Não se trata
de culpar A ou B que esteja trabalhando nesta ou em qualquer outra gestão que
já tenha havido, por não terem resolvido os problemas recorrentes ou históricos,
seja na Infra ou em qualquer outro setor público, afinal, tudo que podemos
afirmar é que a grande maioria não estava ou está qualificado para o cargo,
pois, toda a responsabilidade cabe ao gestor, pois, somente ele tem a caneta na
mão para nomear, assim como para determinar o que se pode ou não fazer.
Daí, o
ridículo dos mesmos ficarem elogiando seus secretários ou se fazendo de mortos,
quando os mesmos são achincalhados pela população, afinal, esta tática usual é
velha e só engana ao ingênuo ou interesseiro de plantão.
Todas a
demandas até o momento existentes, só encontrarão uma rota de soluções
definitivas, quando, nós, população ativamente participante, tomarmos
consciência que sem mudanças radicais, tudo permanecerá como numa interminável simbiose,
cujo perdedor será sempre o povo e a cidade como um todo.
Não basta somente
querer trocar os vereadores, mesmo reconhecendo que são como canceres a
distribuir metástases pelo corpo da cidade, matando-a lentamente, pois, o mais
importante é mudar os conceitos de funcionamento da casa da cidadania,
resgatando sua essência e seus fundamentais objetivos.
Essa não é
uma tarefa que possa ser entregue aos candidatos, sem que haja também uma
profunda conscientização do povo em buscar um novo modelo gerencial nos candidatos
que se apresentam e que, necessitam apresentar determinadas qualificações que,
podem até não serem simpáticas e politicamente corretas, mas que são eficientes
e ampliam o grau de perspectivas de sucesso.
Observem que
até o momento, não ouvi um só comentário sobre as alterações que precisam ser
feitas no Regimento interno da Câmara, adaptando-o as necessidades atuais da
cidade, ampliando o leque de trabalho, formatando e facilitando o acesso do
povo em reuniões públicas, enfim, transformando a casa num verdadeiro reduto da
cidadania, onde cada vereador terá um único laço de fidelidade, que será com o
povo que o elegeu.
As comissões
internas, precisam ser bem formadas por pessoas que tenham capacidade de
avaliar as demandas que se apresentem e responsabilidade para buscar técnicos e
especialistas, quando, as dificuldades ultrapassarem seus conhecimentos,
afinal, é chegada a hora de se aposentar o primarismo administrativo do legislativo
e do executivo, forçando assim, uma não recorrência das posturas usualmente
empregadas nas administrações públicas.
De nada
adianta um candidato a vereador, mostrar projetos se o mais sério e necessário
que é a restruturação do corpo funcional da câmara continuar arcaica e viciada.
Se é para
mudar que mudemos com vontade, sem medo de ser feliz, afinal, chegamos ao fundo
do poço.
O que mais
podemos perder?
Hoje, somos
um conjunto de pseudos bairros que camuflamos chamando de comunidades, mas que
na realidade pelo abandono, maus tratos e obras de quinta categoria, nos coloca
no patamar das favelas possíveis de serem encontradas nos quatro cantos de
parte deste país, onde o coronelismo, há muito disfarçado, continua com o
chicote na mão, mantendo redutos de pobreza e submissão escravagista.
Antes de me
jogarem pedras, defendendo o indefensável, olhem aos seus redores e digam a si
mesmos que estou exagerando ou cuspindo no prato que ainda como.
Como podem
aplaudir ou desculpar seja lá quem for pelas mazelas que lhes são imputadas por
meia dúzia de mequetrefes que sequer tem tradição nobre, mas que se curvam
diante dos velhos coronéis que continuam com seus filhos e netos, fazendo o
povo dançar ao som de seus cantos dantescos?
DIGNIDADE,
JÁ!!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário