Todo mundo
sabe como resolver os problemas da cidade.
Alguém,
ainda não assistiu a esse filme?
Pois eu já,
inúmeras vezes, mas continuo também, pisando na lama...
Assisto por
total falta de opção, afinal, diz a constituição que é o certo a se fazer.
Depois, não se tem para aonde correr.
Se bem que,
sempre aparecem figuras que conseguem quebrar a monotonia e até, prendem nossa
atenção, seja para rir, chorar ou simplesmente constatar a falta de limites da
cara de pau humana.
Mas tem um
personagem que nunca sai de cena e este é DEUS, a quem imputam a
responsabilidade de seus sucessos ou não.
Coitado!
afinal bem sabemos que ele é o último a ser lembrado nos recôncavos dos acordos
pessoais e financeiros que rolam entre partidos e candidatos, tornando-se mais
um refrão de efeito moral.
Mas e daí,
não é mesmo, afinal, sem partidarismo não há política pública que se sustente,
não é o novo refrão que rola nos corredores das campanhas?
Três anos e
meio se arrastam num quase mortal silêncio, onde cada qual, cuida de sua
vidinha e por incrível que possa parecer, não encontram tempo para tentar
resolver as mazelas que o cerca e quanto a criticar, interferir e até mesmo
brigar por seja lá qualquer melhoria, aí, é que o bicho pega.
“Isso é assunto
para ser tratado no período eleitoral”.
De repente, seis
meses antes das eleições, abrem-se as porteiras do “tudo sou e tudo posso”,
como uma vitrola quebrada ou um filme danificado, nos pomos a selecionar o de
melhor convencimento.
E como é
sabido que o que vale é o momento, não importa o quanto, aquele solitário se
desdobrou para solucionar pendengas aflitivas de um cem número de pessoas,
pois, quem leva no final a melhor é a bendita “vontade de Deus”, acrescida de
uns favorzinhos aqui e acolá, tudo muito no sigilo, afinal, fazer propaganda de
caridade é feio, assim, como de quem vestir o melhor cardápio de promessas e possuir
a maior força de convencimento.
A arte de se
tornar popular, vem da Grécia antiga, quando em praça pública, os afamados
oradores, recitavam seus entusiasmados mantras sem qualquer utilidade prática,
mas que foram capazes de imortalizar grande parte deles, com a sabedoria de
encantar o povo, alguns, perderam suas cabeças, mas tudo bem, eram as regras do
jogo.
E aí, passada
a euforia, novamente o de repente entra em cena, trazendo de volta a pasmaceira
de sempre, acrescido de uns novos personagens que por incrível que possa
parecer, voltam a não ter tempo para quase nada, pois, afinal, agora são
autoridade.
E o ciclo se
completa comigo e com você, pisando na lama com cara de babaca.
DIGNIDADE,
JÁ!!!!
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