Quando somos
jovens, desenvolvemos conceitos de felicidade que envolvem todos os caminhos do
ter e isso é estimulante, pois, abre espaço para a criatividade e impulsiona as
buscas.
Já, quando
envelhecemos, nossos conceitos se centram em tudo quanto nos traz paz, conforto
e garantias de um agradável estado pessoal em ser e de estar de acordo com o
que mais nos dê bem-estar.
Nesse
instante, precisei vir para a varanda para ficar sob o sol, a fim de poder escrever,
já que com a temperatura de 6° graus, meus dedos se recusavam a teclar o notebook.
E aí,
inevitavelmente, lembrei-me da juventude e nos muitos lugares de temperaturas
baixas por onde passeei ou morei e não consegui me lembrar de nenhum frio que
tanto me incomodasse como o de agora.
Achava
chique vestir roupas pesadas e tomar vinho aos pés de alguma lareira ou mesmo
tomar café com pipoca coladinha ao forno de lenha, lá nas roças por onde andei e
até morei.
Pois é...
Hoje, com a
cabecinha branca, o frio já não me empolga e até mesmo me incomoda, levando-me
a pensar que o calor é uma benção em qualquer circunstância e somente junto a
ele, encontro a mais legitima felicidade, principalmente tendo como refresco,
as águas mornas e mansas de minha Itaparica.
Que o rico e
belo sul do Brasil me perdoe, mas minha felicidade reside nos trópicos baianos.
Como podem
observar, toda felicidade legítima está atrelada ao prazer de se sentir bem.
Que bom que
posso escolher o melhor para mim...
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