domingo, 19 de julho de 2020

A PERDA DA EMPATIA



Todas as vezes que se cobra algo de fundamental importância ao atual executivo de Itaparica, alguém adentra na postagem e defende a mesma com a argumentação esdrúxula de que os anteriores também não fizeram.
E aí, fico me perguntando se de verdade essas pessoas acreditam no que falam ou tão somente, desenvolveram em si, um mecanismo de alienação, afinal, como alguém que em sã consciência votou num candidato esperando mundos e fundos, pode agora, se satisfazer apenas com os fundos, menosprezando inclusive um todo que permanece pior que dantes, já que o não arrumado só tende a piorar.
Quando escrevo sobre ética, com certeza estou lamentando pelos caráteres que ao longo dos anos tem sido moldados com a mesma indiscriminada confusão de valores morais e posturais, onde tudo é aceito e válido se alguma vantagem pessoal estiver envolvida no processo.
O pior de tudo é a perda possível de se constatar da bendita empatia, onde as máscaras das relações interpessoais se desmancham, deixando à amostra o caráter de cada criatura nos meses que antecedem as eleições.
Os pleitos eleitorais abrem as porteiras do abominável. Pense nisso, antes de aprovarem obras superfaturadas e realizadas sem qualquer qualificação, justificando-as, pois, os anteriores fizeram a mesma coisa ou de achar que tudo está maravilhoso, quando a olhos vistos, a cidade está soterrada mais uma vez em meio ao caos de administrações mambembes e visivelmente incapazes.
Dinheiro público existe para libertar o povo da miséria e não para pagar os luxos e os desmandos de meia dúzia de espertos que nem mais trabalho se dão em disfarçarem seus mal feitos.
Defender direitos, jamais será o mesmo que defender o abominável, afinal, em se tratando de políticas públicas, o bem comum sempre será o certo a ser defendido, assim como a verdade deveria ser reconhecida através do evidente.
Eleição existe para contratar e para demitir, portanto, se não atuou conforme o esperado, cabe ao povo sem lamúrias, buscar outro funcionário que cumpra as suas obrigações.
Enquanto no Brasil, o povo não pegar o “touro a unha”, vigiando as ações de cada gestor que tomar posse, seja no executivo ou legislativo, interferindo se necessário, com certeza, não haverá mudanças, pois, cada um será sempre mais um espertinho querendo se dar bem e nada mais.
Itaparica precisa se livrar do apenas sofrível. Ela merece e nós, seu povo também.
DIGNIDADE, JÁ!!!!!

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