Quem me ouve
ou lê, exaltando as qualidades e fortalezas das mulheres, sequer pode mensurar
a minha profunda admiração pelos homens.
“Trenzinhos
bons demais da conta”, que não dispensei em momento algum de minha vida, pois,
tive o privilégio de conviver com lindas criaturas, com os quais, tudo aprendi
nesta minha bendita vida.
Suas
generosidades pessoais, abriram espaço para que eu pudesse ser eu mesma,
inclusive, quando, meus ímpetos femininos se faziam presentes (quase sempre),
cutucando-os nos recôncavos de seus machismos.
E foi sempre
assim, desde que me lembro na minha distante infância, sendo a princesinha
atrevida do meu pai e a irmã destemida de meu irmão.
Depois, a
aluna inquisidora dos inúmeros inteligentes professores, assim como a
namoradinha arredia e extremamente seletiva, sem esquecer dos amigos que
precisaram compreender que eu apreciava dividir com eles, os papos e as
brincadeiras, mais do que com as meninas.
Mais tarde,
na adolescência, encontrei o amor e aí, a jiripoca piou. A “coisa” foi tão
satisfatória que amarrei com um nó, tão bem apertado, que resiste até hoje e
olha, que já se passaram 52 anos.
No trabalho
diversifiquei as minhas atenções e de cada colega e patrão, suguei o melhor
transformando-os em verdadeiras enciclopédias de profundo aprendizado.
Então, como posso
não os amar, pedacinhos perfeitos de um saboroso manjar?
Agora,
deixar que me digam quem devo ser, aonde devo ir e o que posso ou não fazer...
Até sou
capaz de ceder, mas o jeitinho no pedir, tem que ser no capricho...
Afinal, sou
mais uma dentre tantas, poderosa mulher, parceira com certeza, submissa jamais.
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