sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

VIDA E LIBERDADE...


Quando falamos de Deus, enveredamos por caminhos sem volta, pois, uma vez constatado a inconsistência argumentativa que sustentou e, certamente, irá sustentar cada religião que usa o mesmo como estandarte, nada mais será como dantes e, então, o fantasioso dá lugar à realidade que é absurdamente simples, mas, também, profundamente dependente de um Deus punidor e salvador, criando e recriando a cada instante uma total negação da responsabilidade individual, voltada ao tudo mais.
Somos o que somos porque assim Deus quis.
As cruzes precisam ser carregadas e, para tanto, imortalizaram-se imagens, comuns à época, para que servissem de consolo, afinal, se o filho do Deus todo poderoso a carregou, por que não, a sua humanidade?
Até os dias atuais, os profetas da realidade são crucificados, mortos e sepultados, só não renascem no domingo próximo, porque não são filhos de Deus. São o quê, então?
A justiça, igualdade, mas acima de tudo, a realidade, jamais foi aceita como verdade, pois contraria os interesses daqueles que vivem em prol do encarceramento das mentes de seus semelhantes.
Reneguei a este Deus injusto e seletivo, optando pelas supostas suas criaturas que ao se perceberem parte integrante deste universo, optaram em deixar seus legados de vida e liberdade, onde o equilíbrio, a razão e o amor, sentimento dócil de suas naturezas, fossem seus guias e seus mestres.

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