UM PAÍS SEM PASSADO, a não ser que este passado venha atender à algum interesse presente.
É assim que vejo os entendidos da história brasileira que, para eles, começou em 1964, quando, da ocupação do poder pelos militares e se reinventou, após o domínio do PT e a posse do LULA, o grande descobridor das terras abençoadas.
Seus efeitos são batidos e repisados numa cantilena exaustiva e interminável, mas as razões pelas quais os mesmos precisaram intervir, não se ouve e não se comenta com tanta ênfase, ficando as ações posteriores como marco da história brasileira.
E é assim que, geralmente, fazemos com o tudo mais, preferimos esquecer as ações motivadoras e optamos em realçar as reações que causam mais efeito emocional, a depender das intenções de quem as utilizam.
E aí, como uma chata de plantão, trago esse raciocínio para o pleito de 2016 em Itaparica, onde o povo numa reviravolta incrível, decidiu apostar na mulher que insistente e determinada, pois, já se encontrava na terceira tentativa, tempo suficiente para prometer mundos e fundos.
E como não era mágica, Mandrake ou coisa que o valha, ainda sem maiores conhecimentos relativos aos andamentos da máquina pública, a mulher se atrapalhou, tropeçou e se deparou com uma rejeição que ficará para a história de Itaparica como um marco que jamais outro gostará de vivenciar.
Sua sorte, que jamais também a abandonou, trouxe uma deputada dedicada para salvar-lhe, que por sua vez, é #“assim com os homens do estado” e, a cada instante, vem promovendo injeções de obras, ambulâncias e também muita presteza na marcação de entrevistas, nas agendas estaduais.
E aí... Bem, aí só o tempo vai contar o resto da história, bastando que não seja esquecido jamais que a cidade não começou após a vitória da Mulher, se bem que impactante tem sido sua trajetória nos últimos meses, mas sabe como é o brasileiro, esquecido por conveniência, ingrato pela ganância da sobrevivência e ingênuo por natureza, acredita em tudo que lhe convém.
E quando se trata de analisar os “entretantos”, opta-se em ficar com os “finalmentes”, afinal, pensar pra quê?
Exemplo maior é termos ainda 7% da população brasileira analfabeta, sendo 38% somente no Nordeste. Daí, explicar-se os atrasos espantosos nas cidades pequenas, onde a crendice de todos os níveis e a dura necessidade de sobrevivência, dão os toques finais nas suas escolhas nos pleitos eleitorais.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2020
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