UMA
COISA, LEVA À OUTRA e não há como se evitar, afinal, a
terceira lei de Isaac Newton, afirma que à toda ação corresponde
uma reação de igual
intensidade, mas que atua no sentido oposto, fundamentando a dinâmica que
envolve o movimento dos corpos, um dos principais e precisos legados deixados
pelo físico Inglês. Essas leis foram publicadas pela primeira vez no ano de
1687, através de três volumes, intitulados de “Princípios Matemáticos da
Filosofia Natural.”
Resta-me afirmar que foi a
única coisa que me interessou ao ponto de jamais esquecer, pois, percebi que se
adequava perfeitamente nos comportamentos sensitivos e mentais humanos, razões
maiores de meus interesses pessoais, assim como explicação indiscutível para
todos os movimentos humanos, mesmo quando, as aparências expressivas se mostram
neutras, levando-nos a falsamente crer que tal ação, não gerou a reação
esperada, afinal, Newton não previu e nem poderia, pois não era a sua área de
estudos, toda a dinâmica camuflativa possível de se encontrar no rico e vasto
território imaterial, chamado “mente”, supostamente separada do corpo, mas que
na realidade é alimentada pelas vibrações energéticas que percorrem através dos
sentidos e determinam ao cérebro, as devidas ações e reações.
E como todo cérebro é matéria,
ou seja; pode ser visto, tocado e manipulado, cada qual, possui as suas
próprias características de processamento, respeitando-se as recentes
descobertas da neurociência.
Ora, esse tre-lê-le todo é
para dizer que, apesar de ter se passado 333 anos, insistentemente, não
observamos tal enunciado e insistimos em acreditar que, o que acontece em nossos cotidianos, envolvendo
ações e reações, são puramente obras do acaso, do pouco ou muito, isto ou
aquilo, causando-nos profundo espanto, num pouporri de surpresas infindáveis,
mesmo quando, as circunstâncias se parecem ou são exatamente iguais.
A camuflagem mental é
desenvolvida por fatores como: Intenção, prevenção e proteção, mas em cada
situação tanto da ação, quanto da reação, existirá sempre o impulso passional
que é o ainda desequilíbrio de convivência entre as relações sensitivas e
cerebrais, causando explosões extremamente danosas a todo o sistema dinâmico do
corpo humano, levando-o a desenvolver comportamentos instáveis e, até mesmo, patologias
largamente conhecidas.
Resumindo:
- Porrada vai, porrada vem, de uma forma ou de
outra, assim como de imediato ou em forma de vingança, servida num prato frio.
O que estamos vivenciando
cada vez em formas mais expressivas é a falta de equilíbrio vivencial, onde as
leis naturais são violadas sistematicamente, em prol de imediatismos, modismos,
egocentrismos, vaidades e arrogâncias, numa constante imposição sem limites.
A não observância e respeito
ao tudo que nos cerca, e nos quais estamos todos inseridos, queiramos nós ou
não, provoca a cada instante, embates onde nossas ações são bombardeadas instantaneamente,
pelas impulsivas reações do receptor, que pode ser humano ou não, provocando
uma torrente de danos generalizados e uma falsa surpresa nos cérebros e nos
emocionais dos entornos, pois é sabido, assim como entendido, não haver
possibilidades de se evitar ou se negar as três leis enunciadas por Newton.
Deveria ser simples assim,
mas como não o é, na prática humana, só mesmo a psicologia pode tentar explicar,
a profunda resistência em se compreender o óbvio.
São seis horas da manhã
desta bendita terça-feira de fevereiro, já bem próximo do período carnavalesco,
onde o óbvio de tudo se perderá na contínua fantasia do instantâneo prazer.
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