Querendo
admitir ou não, somos sugestionáveis e as referências balizam as nossas
escolhas, principalmente, enquanto nossas mentes e corpos estão em
estruturação. Daí a importância da primeira infância e não menos importante, o
período de gestação, onde todas as essências estão sendo formadas e onde não há,
qualquer autonomia avaliativa e muito menos de defesa.
Ontem,
estava assistindo a um documentário sobre as maravilhas marinhas e este,
especificamente sobre “ABRÓLHOS”com suas riquezas e encantos me emocionou e,
então, comentei com o Roberto, que mais que falar sobre ecologia, meio ambiente
e salvar o planeta, dever-se-ia mostrar nas salas de aula, essas imagens que
são impactantes e falam por si mesmas, bem mais que falas, animações ou folhas ilustradas
e coloridas de qualquer natureza.
O simples e
o real, sempre serão os mecanismos educacionais mais eficientes, e o exemplo será
sempre a forma mais contundente de ensinar sobre os valores cruciais que são
capazes de estruturar uma criatura, seja humana ou não, basta que se observe um
cachorro, o mais doméstico dos animais depois do homem, e será possível
observar-se que seu comportamento é sempre reflexo do jeito de ser e de comportar
de seu dono.
Por favor,
antes de me jogarem pedras, observem...
A
importância do simples, desperta na criança, o extraordinário fato de estar
vivendo, numa expressiva valorização, para que ela possa assimilar a
importância de si mesma em meio ao contexto geral que é fabuloso, e no qual,
ela é uma ínfima partícula mantenedora, trazendo para ela, a responsabilidade
de sua manutenção respeitosa.
É preciso
que a criança compreenda o gigantismo de sua existência e de sua força
criadora, cuidadora e regeneradora.
Essa força
de entendimento que foi perdida ao longo da evolução científica e tecnológica,
numa incoerência brutal, veio banalizando a existência, tirando dela sua real
importância e consequentemente, o simples e o complexo do tudo que a cerca, a
partir dela, abrindo espaço para a perda dos valores básicos de autopreservação.
Portanto, de
quase nada adiantam mil artifícios de ensinamentos diversificados com a
intenção de esclarecimentos, se não houver as experiências empíricas de referências
que sejam modelos reais, para que possam traçar parâmetros pessoais.
Geralmente,
somos educados em casa, nas escolas e no cotidiano em geral para:
“Ouça o que
eu digo, mas não faça o que faço”.
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