segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020

EXEMPLOS...



Querendo admitir ou não, somos sugestionáveis e as referências balizam as nossas escolhas, principalmente, enquanto nossas mentes e corpos estão em estruturação. Daí a importância da primeira infância e não menos importante, o período de gestação, onde todas as essências estão sendo formadas e onde não há, qualquer autonomia avaliativa e muito menos de defesa.
Ontem, estava assistindo a um documentário sobre as maravilhas marinhas e este, especificamente sobre “ABRÓLHOS”com suas riquezas e encantos me emocionou e, então, comentei com o Roberto, que mais que falar sobre ecologia, meio ambiente e salvar o planeta, dever-se-ia mostrar nas salas de aula, essas imagens que são impactantes e falam por si mesmas, bem mais que falas, animações ou folhas ilustradas e coloridas de qualquer natureza.
O simples e o real, sempre serão os mecanismos educacionais mais eficientes, e o exemplo será sempre a forma mais contundente de ensinar sobre os valores cruciais que são capazes de estruturar uma criatura, seja humana ou não, basta que se observe um cachorro, o mais doméstico dos animais depois do homem, e será possível observar-se que seu comportamento é sempre reflexo do jeito de ser e de comportar de seu dono.
Por favor, antes de me jogarem pedras, observem...
A importância do simples, desperta na criança, o extraordinário fato de estar vivendo, numa expressiva valorização, para que ela possa assimilar a importância de si mesma em meio ao contexto geral que é fabuloso, e no qual, ela é uma ínfima partícula mantenedora, trazendo para ela, a responsabilidade de sua manutenção respeitosa.
É preciso que a criança compreenda o gigantismo de sua existência e de sua força criadora, cuidadora e regeneradora.
Essa força de entendimento que foi perdida ao longo da evolução científica e tecnológica, numa incoerência brutal, veio banalizando a existência, tirando dela sua real importância e consequentemente, o simples e o complexo do tudo que a cerca, a partir dela, abrindo espaço para a perda dos valores básicos de autopreservação.
Portanto, de quase nada adiantam mil artifícios de ensinamentos diversificados com a intenção de esclarecimentos, se não houver as experiências empíricas de referências que sejam modelos reais, para que possam traçar parâmetros pessoais.
Geralmente, somos educados em casa, nas escolas e no cotidiano em geral para:
“Ouça o que eu digo, mas não faça o que faço”.


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