quinta-feira, 31 de maio de 2018

EDUCAÇÃO, POR FAVOR! ...



Neste feriado, lendo as postagens e também colocando as minhas no face, observo que a abertura global ampliou espaços de convivência, mas acima de tudo de infinitas pesquisas e, portanto, aprendizado, infelizmente desenvolveu interação, mas não a compreensão do valor maior desta tecnologia que é justo a de buscar estreitamento de laços culturais, sociais, intelectuais e humanos.
Por todo o tempo, pode-se observar agressões sistemáticas, sem qualquer maior observância de um mínimo de educação doméstica de convivência, comportamento básico para se manter um também mínimo de equilíbrio nas relações.
O anonimato ou apenas distanciamento físico, propicia um contínuo abuso, onde não há qualquer resquício de respeito.
E aí, fico pensativa quanto ao paradoxo em se esperar um retorno que também não seja do mesmo calibre, seguindo-se de forma contumaz, mais e mais agressões, numa disputa idiota de quem consegue ser mais tolo e inconsequente.
E tudo isso fica mais grave, perigoso e insensato se pensarmos que o mesmo acontece em relação às pessoas de uma mesma cidade pequena que deveriam prezar umas as outras, independentemente de suas opções de qualquer natureza.
É vergonhoso, triste e melancólico assistir pessoas estudadas que deveriam ter visões mais ampliadas e consequentemente generosas, ofenderem gratuitamente outras no afã de defender bandeiras pessoais sem reconhecer o direito alheio de terem suas próprias escolhas e mesmo não aceitarem a conceituação do trabalho do outro, por este não ser favorável neste ou naquele aspecto, ferindo os brios de quem se julga dono da verdade.
Quem se torna público por qualquer razão, deve estar preparado para as naturais críticas que suscita em virtude de sua atuação pública, afinal, o contraditório é que garante a liberdade e um maior aprendizado.
Não há lugar para frescuras e não me toques e estes não são avais para ferir os limites necessários a uma decente e saudável convivência, seja online ou não.
Toda agressiva estupidez fere e nada acrescenta além da dura realidade de que educação formal sem a devida educação de berço é o mesmo que vestir um macaco com roupas humanas, ou seja: arremedo de gente que apenas faz brotar sorrisos de constrangimento.
O perigo da conexão online é ser conduzido à perda de empatia e à diminuição da capacidade de reflexão.
Pensemos nisto antes de atacar ou contra-atacar, afinal, se não temos o olho no olho, que tenhamos pelo menos educação.

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