Creio que
todo candidato a político, seja do legislativo ou executivo, para ter sucesso,
precisa antes de tudo desenvolver a capacidade do uso das palavras, isto é, com
a finalidade de atingir os seus objetivos pessoais.
Quando faço
críticas a esta gestão, em absoluto nego o fato de sua equipe estar instalando
os projetos estaduais e federais no devido tempo e, muito menos, afirmando que
nada fazem em relação a pedir mais obras e recursos para a cidade através de
apelos junto ao Governador e deputados. Refiro-me à aplicação dos recursos de
repasse do Fundo de Participação dos Municípios, arrecadação de impostos e royalties
que, diga-se de passagem, jamais foram tão expressivos; e tão pouco, sou
leviana ao ponto de desconsiderar os custos existentes e o sequestro de parte
do FPM, durante alguns meses, por absoluta falta de competência gerencial do
atual departamento financeiro que deveria priorizar o pagamento do parcelamento
do INSS.
Refiro-me como
cidadã e profissional da Mídia, a não existência de ações públicas que venham a
colaborar amenizando as dores físicas da cidade e consequente bem-estar da
população.
Minhas
críticas em absoluto responsabiliza esta gestão por todas as mazelas
encontradas, todavia, esperava-se que as mesmas fossem corrigidas ou pelo menos
amenizadas, não como um todo, mas aos poucos com a devida competência que foi
prometida.
Problemas
históricos, não são corrigidos num estalar de dedos, mas podem e devem receber
a devida atenção e correção gradativa para que no final de cada mandato, muitos
tenham sido solucionados.
Itaparica ou
qualquer outra cidade, não pode viver apenas dos recursos extras, sejam eleitoreiros
ou não de governador e deputados, caso contrário, não necessitaríamos de
Prefeitos e vereadores, bastando tão somente de um ótimo lobista.
Não aceito
que me qualifiquem como alguém que partilha da retórica bruta e idiota do “QUANTO
PIOR MELHOR”, assim como me recuso a aceitar calada ser chamada de partidária deste ou daquele grupo político,
pois antes de tudo sempre fui a favor de Itaparica, defendendo ações e não
políticos, e para tanto, tenho milhares de páginas e postagens, assim como
gravações de rádio que atestam minha conduta, jogando por terra afirmações
repetitivas e virulentas de quem jamais compreendeu ou aprendeu o que é fazer jornalismo
sério e muito menos ser um cidadão participativo sem paixão partidária, assim
como um político voltado ao bem comum.
Não sou e
jamais fui vaquinha de presépio de quem quer que fosse e, para tanto, sofri,
sofro e certamente continuarei a receber sansões oriundas da independência e
dignidade que recebi como base educacional doméstica, mas calada, jamais.
Portanto,
reafirmo minhas críticas até então proferidas e lembro que entrevistas em
mídias de outra cidade em nada colaboram para o esclarecimento do povo
itaparicano, pois por aqui pode faltar muita coisa, menos mídias que são lidas
e largamente ouvidas e sempre estiveram à disposição de qualquer político para
que se comunicasse com o povo que ofereceu a eles o poder.
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