Todavia, sempre foi a garantia de sucesso dos políticos em ano
eleitoral, depois, bem depois, virava desgraça na “pedição de favores”, jamais
atendidos.
A cada período eleitoral, o filme se repete e por mais roto que esteja, sempre
faz sucesso em meio ao povão sempre ávido em achar um novo ídolo para venerar.
Particularmente, amo todo o processo político, apesar de enxergar todas
as suas mazelas, que não são poucas, mas que bem ou mal, é um processo
necessário para que o diálogo democrático não seja sepultado em favor de
qualquer tipo de homogenia partidária.
Em relação a visita eleitoreira do governador Rui Costa à nossa Ilha
(está em campanha de reeleição), confesso que como parte do povão gostei de seu
jeito de se apresentar, mesmo me fazendo lembrar das duplas sertanejas que sempre
colocam seus passados de meninos pobres para encantar os corações dos fãs.
Em relação a sua apresentação em Vera Cruz, fiquei extremamente animada,
mas já em Itaparica...
Não sei não, mas minha intuição de velha de guerra, senhora escolada do
que está por trás do não dito, creio que poderemos colocar a viola no saco em
se tratando de investimentos imediatos, ficando o dito como promessa, desde que
possamos cumprir em tempo hábil eleitoral todas as demandas apresentadas e como
conhecemos os passos seguros, mas lentos, da atual gestão, não sei não...
Rezemos para que o novo CAPS saia até 2020, mas asfaltamento da
Misericórdia...
Asfaltamento da Orla...
Não sei, não...
Bem, o que eu sei é que gostei do homem e até simpatizei desta vez com
Jaques Wagner, e até quase o perdoei pelos oito anos em que nos abandonou, mas preocupei-me
em dado momento com o bem estar físico da Deputada Fabíola Mansur, quando de
seu discurso inflamado em favor da prefeita Marlylda, devido ao calor e o
natural cansaço.
Agora, o barato da hora, sem dúvidas, foi o Deputado Roberto Carlos, que
até então me era desconhecido, mas que sem dúvidas sabe falar em público, movimentar
a galera e dar o seu recado.
E aí, vocês devem estar se perguntando o porquê deste título abusado,
digo então, que a cada comício, tudo que me vem à
mente é justo a certeza de que
enquanto existirem pobres e puxa-sacos, os políticos estarão se dando bem,
porque, afinal, pobre é para ser enganado e puxa-saco, bem usado.
Assim como todo jornalista estará de plantão para descrever a mesmice
que o tempo jamais foi capaz de mudar.
Quem sabe um dia, não é mesmo?
O que não se pode é deixar de acreditar.
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