Olho pela
janela e vejo o sol se esforçando em aparecer, rompendo as ainda fechadas nuvens,
penso então, na esperança que nos move a cada instante, impulsionando-nos
através de suas subsidiárias que chamamos de perspectivas e que por sua vez,
alimenta o nosso ego e por aí vamos percorrendo os dias de nossas vidas,
removendo os empecilhos, recriando oportunidades, sempre em busca da concretização
de um objetivo, mesmo que seja o de tão somente, sobreviver nesta selva
absolutamente selvagem, que o tempo e as evoluções decoram, mas não burilam a
essência.
Não há nada
mais expressivo à comprovação desta premissa que ler, ouvir ou assistir aos
noticiários diários de qualquer cidade, de qualquer país, com raríssimas exceções.
Somos duros
como rochas e esculpir em nós alterações de perfis, tem sido tarefa das mais
árduas.
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