quarta-feira, 11 de abril de 2018

COMUNICAÇÃO, PALAVRAS E AGRESSÕES



Para quem exerce determinadas profissões, principalmente em se tratando de comunicação pública, necessário se faz ter a expertise de sua complexidade, pois torna-se inevitável confrontos abusivos de ambas as partes, uma vez indispensável haver nas mensagens, enviadas ao cidadão pelo agente comunicador público, sempre sentido institucional agregativo.
Nesta simbiose doentia entre o público e o privado, não existe ganho para qualquer dos lados, ficando, tão somente, a certeza de um crescente mal-entendido que causa danos irreversíveis e que é notório de ser observado a cada gestão que se renova.
Trocando em miúdos, para um maior entendimento, torna-se necessário uma maior observância por parte dos profissionais da comunicação pública, através de uma avaliação constante da importância de suas atribuições, a fim de não incidirem no erro egocêntrico de desconsideração ao cidadão no exercício pleno de sua cidadania.
Sugiro carinhosamente a leitura de grandes pensadores da área, como o ilustre comunicólogo Juan Díaz Bordenave, um dos maiores predecessores da educomunicativo Latino-Americano.
Lembrando que é inerente ao exercício da Comunicação Pública, a prestação dos atos exercidos pela gestão de forma clara, promovendo esclarecimentos, não cabendo qualquer tipo de impaciência, intolerância ou agressividade, tendo em mente, a negociação de conflitos, incentivando compartilhamento, sempre na busca do atendimento de interesses referentes a temas de relevância coletiva.
Concluo lembrando que a Comunicação Pública se ocupa da viabilização do direito social coletivo e individual ao diálogo, à informação e expressão, como uma necessidade básica da pessoa humana, do homem social.





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