Para quem
exerce determinadas profissões, principalmente em se tratando de comunicação
pública, necessário se faz ter a expertise de sua complexidade, pois torna-se
inevitável confrontos abusivos de ambas as partes, uma vez indispensável haver nas
mensagens, enviadas ao cidadão pelo agente comunicador público, sempre sentido
institucional agregativo.
Nesta
simbiose doentia entre o público e o privado, não existe ganho para qualquer
dos lados, ficando, tão somente, a certeza de um crescente mal-entendido que
causa danos irreversíveis e que é notório de ser observado a cada gestão que se
renova.
Trocando em miúdos,
para um maior entendimento, torna-se necessário uma maior observância por parte
dos profissionais da comunicação pública, através de uma avaliação constante da
importância de suas atribuições, a fim de não incidirem no erro egocêntrico de
desconsideração ao cidadão no exercício pleno de sua cidadania.
Sugiro
carinhosamente a leitura de grandes pensadores da área, como o ilustre
comunicólogo Juan Díaz Bordenave, um dos maiores predecessores da educomunicativo
Latino-Americano.
Lembrando que é inerente ao exercício da Comunicação Pública,
a prestação dos atos exercidos pela gestão de forma clara, promovendo
esclarecimentos, não cabendo qualquer tipo de impaciência, intolerância ou
agressividade, tendo em mente, a negociação de conflitos, incentivando
compartilhamento, sempre na busca do atendimento de interesses referentes a
temas de relevância coletiva.
Concluo lembrando que a Comunicação Pública se ocupa da
viabilização do direito social coletivo e individual ao diálogo, à informação e
expressão, como uma necessidade básica da pessoa humana, do homem social.
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