Onde houver espaço na mente, haverá
sempre a insatisfação motivada pela propulsão da própria vida em seu constante
movimento ascendente. Portanto, não existe qualquer novidade na presença de
pequenas doses de ansiedade.
No entanto, é preciso estar-se atento
às próprias manifestações físicas que são as representações imediatas do grau
de ansiedade em que a criatura se encontra.
É preciso que a criatura não perca
de vista os objetivos que compõe suas perspectivas, não buscando além do foco
em questão, a não ser na medida em que exista a busca da evolução normal de
cada objetivo.
O que geralmente acontece é justo o
embaralhamento de objetivos e a perda do foco dos mesmos, levando a criatura a
desenvolver atividades cerebrais desnecessárias que consomem tempo, saúde e
objetividade, e o que é pior, a perda sistemática do cerne inerente ao foco
básico inicial.
Isto não significa estatização, mas
a necessária prudência para que o caminho traçado não sofra influência de
desvios atraentes, mas de consistência diferenciada.
“Olhai
os lírios do campo, eles não tecem e não fiam, mas nem Salomão com toda a sua
glória jamais vestiu-se como um deles.” Compreendes?
Esta passagem bíblica não tem como
objetivo levar as criaturas a perderem suas ambições e tão pouco estatizá-las
sem qualquer motivação de crescimento. Ao contrário, deseja orientar as
criaturas a buscarem sistematicamente o seu foco pessoal de aprimoramento sem,
no entanto, perderem a originalidade de si mesma, cuja beleza e apresentação é
única, impossível de ser imitada, pois o brilho é absolutamente único e,
portanto, nada poderá suplantá-la.
A potencialidade individual é sempre
absolutamente exclusiva, cabendo a cada criatura burilar a si mesma para que o
seu brilho não só resplandeça como principalmente sirva de parâmetros aos
demais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário