domingo, 23 de junho de 2013

ETERNO AMOR...


 Pois é, cá está ele novamente garboso, lindo, depois de quase um mês praticamente desaparecido.
Que saudades, meu Deus, desta tua translucidez que me fez ficar apaixonada tão logo te vi naquela manhã de janeiro de 2002.
A surpresa foi tão grande que precisei parar o carro e percorrer parte da Ponte do Funil a pé, apenas para poder senti-lo e enquanto deslumbrava-me com o mar a meus pés e aí acreditei que finalmente não estava sonhando, que você, afinal, era real e para convencer-me que o seu aceno era realmente para mim e o que eu ouvia na alma era também a tua alegria por me ver chegar.
Dizias:
- Até que enfim, foram décadas de espera, mulher complicada e difícil...
Ah! Nosso abraço eternizou-se e com ele e nele curei todas as minhas feridas, minhas angústias e minhas perdas.
Fiz de ti e tive em ti por todo este tempo o mais fiel dos companheirismos, só me faltando alguns dias a cada ano, que generoso, tu abres espaço para a atrevida chuva que, reconheces necessitar.

Mas sempre voltas e quando retornas vens suave, brilhante, renovado e fazes então de mim, a mulher mais feliz do mundo que nem o peso das primaveras é forte o suficiente para travar-me o desejo sincero de ser a tua eterna amante, renovada a cada teu retorno, onde então me possuis completamente, fazendo brotar nesta companheira, todas as energias vitais para que eu permaneça inspirada para dizer-te em posturas, sorrisos e versos o quanto te amo, sol de minha Itaparica, amor sem fim.

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 CHOVE LÁ FORA e com certeza, no meu coração também... Busco nas lembranças, quando, exatamente fomos adentrando na banalidade, fazendo dela...