E aí, nada como o tempo que passa incomensuravelmente, sem
deixar margens a retornos a não ser através das lembranças que podem nos ajudar
a viver crescendo como seres humanos que se abastecem a cada instante das experiências,
sem fazer delas espadas afiadas ou nódoas pegajosas que limitam e fazem sofrer.
E a limitação não nos deixa enxergar a coisa como ela
realmente é, leva-nos impiedosamente ao levianismo do apenas aparente, sem que
haja qualquer maior aprofundamento dos conhecimentos necessários, para que
então, possamos decidir quanto ao próximo passo, e isto, se dá principalmente
quando de forma imperdoável nos colocamos como julgadores, criticadores e acusadores,
seja lá do que for.
E o fazemos de forma inconsciente ou inconsequente, o que na
prática é mesma coisa, já que onde uma reside, provavelmente, a outra já se
encontra instalada.
Praticamos esta barbárie a cada instante, porque não fomos e
não somos direcionados desde a mais tenra idade a desejar conhecer melhor o
mundo e o tudo mais com os quais nele convivemos, como se estar nesta vida,
fosse um mero acaso de um caso qualquer.
Pense nisso, antes de aplaudir ou vaiar, antes de oferecer o
seu sim ou o seu não.
Preciosidades que traçam o seu perfil, direcionam as suas
passadas e, principalmente, determinam a qualidade do seu viver.
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