...tanto que me acordou, antes mesmo da hora prevista para a chegada dos pássaros e assim, permaneceu até há pouco, quando, finalmente deu uma trégua, abrindo espaço para o sol fraco que não perdeu a oportunidade e se deixou ver, achegando-se de mansinho por sobre as copas das arvores e o telhado da garagem, possibilitando-me vê-lo, como sempre majestoso.
Um leve friozinho era trazido pelas brisas marinhas e espalhadas pelos farfalhares das folhagens dos coqueiros, símbolos de força e resistência, aquele que verga, mas não se parte, insistindo em permanecer ereto, num estímulo real, por ser visível e tocável, tal como, desejou Deus, através de mais uma de suas criações, mostrando-me por todo o tempo, o indiscutível exemplo de como devo agir, diante de tudo quanto, não posso evitar e sequer modificar.
Conformismo?
Inercia?
Não, apenas sabedoria, afim de que eu direcione minhas energias para tudo quanto, eu possa e deva, oferecer meu toque de expertise e amor.
Afinal, se não posso, enquanto, chove, apagar a luz do portão, sento-me e escrevo, dedilhando todo o meu sentir amoroso, que ao alcance de meus olhos, replica como uma oração, fazendo vibrar todo o meu ser de criatura humana, repleta de vida para dar e receber.
Simples assim...
Bom dia e que as citações bíblicas lidas e louvadas nos cultos do domingo, sejam compreendidas através da completude da vida que se descortina explicitamente, afim de que, sejam devidamente absorvidas, numa pratica sacerdotal de vida e liberdade, impressa em formas, cores, aromas e sabores.
A didática divina, não foi criada ao acaso e muito menos, como cenário, apenas, contemplativo...
Regina Carvalho- 10.06.2024 Itaparica
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