Na realidade estou me referindo a um homem e não uma marmota que se torna um apêndice da mulher.
Rapaz, desde que nasci, jamais tinha vivido sem a companhia de um homem e aí, estou reaprendendo a caminhar sozinha e não é nada fácil.
De repente, tudo eu...
Cada passo, cada superação, um “flash”...
Afinal, é fácil reclamar da vida quando se tem um companheiro no mínimo para dividir as tarefas e responsabilidades, mas para uma mal acostumada como eu, cujo marido estava sempre a frente de tudo, estar só é um desafio a ser vencido a cada instante.
Mas até que estou me saindo bem, afinal, perdi o marido, mas não os amigos e a compreensão de todos diante da minha incapacidade para pequenos detalhes do cotidiano, afinal, para mandar eu sempre fui mestra, não! Doutora e das competentes.
Ser empresária de sucesso, não era difícil, pois, tinha uma "Brasa" inseparável, meu doce Robertinho para tudo me orientar.
Que coisa... Que mulherzinha acomodada e sem noção eu fui...
Eu fui, já não sou mais...
Que bom que estou tendo a oportunidade e a disposição, mesmo reconhecendo que mandar, estudar, discursar e escrever, são as areias da minha praia, mas tudo bem...
Mas que um delicioso homem, que faça cafuné, assopre delícias ao ouvido, repleto de ideias, disposição, toalhas molhas por sobre a cama e que ainda resolva as traficâncias do cotidiano faz falta.
Ah! Pelo menos para mim, tem feito muita falta, que me perdoem as que pensam ao contrário.
Se bem que pensando bem, acho que agora, não quero mais não, já me acostumei a ir errando e acertando e me sentindo a cereja do bolo da minha vida.
Trem bom da conta é saber se adaptar, sem medo de ser feliz.
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