E a velha rotina se descortina diante de meus olhos, inundando de profunda alegria este meu amanhecer entre as minhas árvores e plantas, deixando o cheirinho de terra molhada invadir todo o meu ser.
Finalmente em casa, esperando o meu sabiá e minhas borboletas, já que a farra dos pássaros desde bem cedinho já começou alegrando o jardim, enfeitando telhados e árvores, não me deixando esquecer, nem por um segundo sequer, que viver em minha Itaparica é bom demais.
Não faz muito tempo, escrevi que de nada preciso, pois, tenho tudo e agora complemento, por que afinal, a vida supre-me de minhas mais profundas necessidades, fechando em cerco, qualquer invasão dos quereres inúteis.
E aí, como não ser feliz, como não enxergar no tudo mais, o bendito Deus, que Jesus me ensinou?
Como não estar atenta ao sol, luz da vida que silenciosamente, neste exato momento, chega banhando o meu jardim?
Bom dia para você que me lê, e que neste domingo de outono, a luz do sol, também invada silenciosamente os seus instantes, lembrando-o através do Deus que a cada instante se transfigura em muitos rostos e formas, que ser feliz é um gesto de amor.
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