Como uma forasteira
a quase vinte anos que foi adotada oficialmente no ano de 2013 como cidadão itaparicana,
homenagem que muito me engrandeceu como profissional e pessoa, assim como a
minha família, sinto-me agora assustada e triste com os rumos emocionais que
vejo sendo impressas em forma de agressões nas redes sociais, expondo a ferida
bruta da falta de medidas que reside em todos nós e que o bom senso tem por
obrigação controlar, afim de manter-se um mínimo de civilidade e controle sobre
nossas ambições pessoais.
É preciso
que saibamos medir o quanto temos para perder e o quanto, levamos de
inconsequências aos demais com as nossas transloucadas atitudes.
Não estou me
colocando como juíza ou dona da verdade, apenas como uma cidadã que acredita
que política honesta se faz com propostas e não com porradas verbais, por mais
que tenhamos tido no passado exemplos exitosos que, infelizmente na pratica se
mostraram aquém das expectativas.
O progresso
tecnológico que ainda estamos nos adaptando deveria nos dar ferramentas que nos
propiciasse um balizador do ideal e não como ferramenta de cópia do nefasto e
condenável.
Itaparica é
uma cidade minúscula, repleta de problemas aparentemente insolúveis, mas que
poderão ser sanados se doravante, a ganância do poder seja substituída pelo
desejo sincero e patriótico em se apresentar soluções viáveis e possíveis a um
desenvolvimento palpável e sustentável.
Pessoas sérias,
fazem propostas solucionáveis e que possam amparar um povo em sua maioria
carente de alguma forma e que precisa evoluir em todos os níveis, afim de verem
garantidos seus direitos sem precisarem de representantes com tacapes e pedras,
mas progressivamente com respeito a tudo e a todos imbuídos no cumprimento de
seus deveres, enquanto candidatos e depois se eleitos.
Rogo a Deus
que as balburdias vista num passado recente, não encontre o aplauso e muito
menos os votos de quem precisa tão somente de qualificação e respeito as coisas
públicas.
É preciso
não esquecer que a maioria de nossas mazelas são produzidas ou tão somente
alimentadas, com a nossa inconsciência cidadã e nosso pouco entendimento,
quanto ao sentimento de pertencimento, confundindo balburdia com intenções
progressistas e vaidades com competência.
DIGNIDADE
JÁ!!!!
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