quarta-feira, 12 de agosto de 2020

APENAS UM APELO.


Como uma forasteira a quase vinte anos que foi adotada oficialmente no ano de 2013 como cidadão itaparicana, homenagem que muito me engrandeceu como profissional e pessoa, assim como a minha família, sinto-me agora assustada e triste com os rumos emocionais que vejo sendo impressas em forma de agressões nas redes sociais, expondo a ferida bruta da falta de medidas que reside em todos nós e que o bom senso tem por obrigação controlar, afim de manter-se um mínimo de civilidade e controle sobre nossas ambições pessoais.

É preciso que saibamos medir o quanto temos para perder e o quanto, levamos de inconsequências aos demais com as nossas transloucadas atitudes.

Não estou me colocando como juíza ou dona da verdade, apenas como uma cidadã que acredita que política honesta se faz com propostas e não com porradas verbais, por mais que tenhamos tido no passado exemplos exitosos que, infelizmente na pratica se mostraram aquém das expectativas.

O progresso tecnológico que ainda estamos nos adaptando deveria nos dar ferramentas que nos propiciasse um balizador do ideal e não como ferramenta de cópia do nefasto e condenável.

Itaparica é uma cidade minúscula, repleta de problemas aparentemente insolúveis, mas que poderão ser sanados se doravante, a ganância do poder seja substituída pelo desejo sincero e patriótico em se apresentar soluções viáveis e possíveis a um desenvolvimento palpável e sustentável.

Pessoas sérias, fazem propostas solucionáveis e que possam amparar um povo em sua maioria carente de alguma forma e que precisa evoluir em todos os níveis, afim de verem garantidos seus direitos sem precisarem de representantes com tacapes e pedras, mas progressivamente com respeito a tudo e a todos imbuídos no cumprimento de seus deveres, enquanto candidatos e depois se eleitos.

Rogo a Deus que as balburdias vista num passado recente, não encontre o aplauso e muito menos os votos de quem precisa tão somente de qualificação e respeito as coisas públicas.

É preciso não esquecer que a maioria de nossas mazelas são produzidas ou tão somente alimentadas, com a nossa inconsciência cidadã e nosso pouco entendimento, quanto ao sentimento de pertencimento, confundindo balburdia com intenções progressistas e vaidades com competência.

DIGNIDADE JÁ!!!!

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