Define-se como qualidade moral que infunde
respeito; consciência do próprio valor; honra, autoridade, nobreza...
Quando uma pessoa se reconhece como um ser que representa
uma máquina perfeita e uma ciência exata de Deus sobre a terra, não lhe é dado
o direito de negligenciar os cuidados consigo e com os demais a sua volta,
criando por todos os instantes de sua vida situações que lhes favoreçam,
formando brisas propagadoras do bem-estar estejam também, aonde estiverem.
Toda ação digna estimula outras tantas e é assim
que desde o surgimento da humanidade, as diferenças existem, assim como o bom
senso em mantê-las harmoniosamente em convívio.
Nem eu e tão pouco, qualquer outra pessoa, precisa
de títulos, riquezas ou autoridade política para ser digno e promover a
dignidade, bastando apenas não ser omisso e buscar a cada instante o melhor
para si e para o seu entorno.
Agora, que ajuda e muito ter a caneta na mão, não
resta a menor dúvida.
Por esta razão, baseada nos meus próprios conceitos
de respeito pessoal é que decidi tentar a vereança, pois, certamente com um
pouco de poder verei minha voz, meus propósitos e projetos ganharem maior
projeção e então, fazer fluir um sistema viciado, onde poucos perdem suas
dignidades ou jamais souberam o que representa, única e exclusivamente para se “darem
bem”, em detrimento de uma grande maioria que apenas sofre a dor constante de
ser tão somente um número nas estatísticas sociais.
É preciso que soterremos a hipocrisia do
politicamente correto para abrir espaço para o direito inalienável de se poder
vivenciar as diferenças com o devido e intransferível direito em se sentir dignificado.
Precisamos transformar Itaparica numa empresa de
sucesso onde haverá sempre um lugar digno para se viver e se sustentar e onde
cada cidadão possa se sentir verdadeiramente pertencente.
E para que isso aconteça cada cidadão precisa
enxergar-se como uma célula de fundamental importância no contexto geral no qual
se encontra não mais aceitando gatos por lebres e muito menos, acreditando em
discursos e promessas ao invés de ações que o dignifiquem.
Apesar de querer muito ser vereadora da terra que
escolhi para viver nos últimos quase vinte anos de minha vida, só saberei depois,
por enquanto, tenho feito a minha parte levando aos demais neste período, os
conhecimentos que fui adquirindo ao longo da vida aos demais, até porque, para
exercer minha cidadania com dignidade não preciso de votos, tão somente do meu
imprescindível respeito próprio e que por extensão faz despertar o meu próximo.
É possível agora compreender a escolha deste
slogan?
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