Não faz muito tempo que acordei e ao abrir o face, a postagem de uma amiga, fez despertar em mim lembranças das dúvidas que me envolveram quando, da primeira prestação de contas da atual gestora em que, o plenário da Câmara, repleto( caso raro), apresentou-se frio e crítico.
Na época, cheguei a escrever e a comentar na Rádio Tupinambá, pois, me pareceu surreal, já que a mesma, havia sido eleita de forma apoteótica.
Três anos e pouco se passaram e a impressão inicial, permaneceu em escala crescente, mesmo a gestão apresentando obras impactantes e , solucionando problemas históricos.
Pois bem, fui mais longe ainda nas minhas lembranças e pensei nas moçoilas de antigamente que precisavam casar virgens, caso contrário, seus maridos as devolviam logo em seguida as suas famílias, afinal, não era permitido degustar-se gato por lebre.
Observem:
Mais de cinquenta por cento do eleitorado itaparicano é composto por mulheres.
Guerreiras criaturas que com quase nada são capazes de alimentar seus filhos e até mesmo, como bravas companheiras, ajudarem seus maridos, na dura sobrevivência, aonde tudo é absolutamente difícil, bandeira inflamada dos velhos políticos.
De repente, surge uma mulher aguerrida com a espada da libertação erguida, garantindo a cada uma delas, esperança em dias melhores, atenção as suas mazelas cotidianas, levando cada uma delas ao êxtase do enfim, serei reconhecida, no olimpo da redenção.
Algumas foram( poucas, não restam dúvidas), mas a maioria viu a amazonas guerreira, saltar de seu cavalo branco de libertadora e adentrar nas carruagens plumadas que os poderes oferecem e ainda indiferentemente, proclamar impedimentos financeiros, mesmo recebendo mensalmente os milhões, que a maioria sequer era capaz de mensurar.
E como num filme em câmera lenta, tomba do pedestal a imprudente heroína salvadora, aquela que tudo poderia amenizar, mas que preferiu acreditar que comparada aos falsos heróis do passado, suas oferendas já estavam de bom tamanho.
Tornando-se assim mais um tombado guerreiro, que o povo sofrido, não aceita mais.
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