sábado, 15 de outubro de 2016
PROFESSOR
Como professorinha eu me tornei em 1968 e, de lá para cá, fui acompanhando o distanciamento que foi ocorrendo entre o aluno e seu professor, entre os pais e a escola, num sempre crescente afastamento que só foi produzindo um absurdo desencontro de finalidades, claro, com raras exceções, quebradas esporadicamente nas festas do calendário escolar.
Talvez por esta constatação sempre fui muito atenta às condutas dos mesmos, sejam pais, alunos e professores, buscando sempre encontrar pérolas entre eles que pudessem ser exemplos aos demais.
Encontrei muitos e cada um na realidade reforçou a minha convicção de que eu jamais teria sido uma professorinha ideal, pois faltava em minha vocação de mestra o dom da paciência e a paixão com o convívio com as crianças.
Dois elementos fundamentais para que eu pudesse me inserir no mundo encantado da infância.
Parabéns a todos os professores que mesmo tendo o curso de pedagogia ou terem feito licenciatura nesta ou naquela disciplina, sentem orgulho de serem simplesmente, professores, professorinhas, seres impulsionadores do imaginário infantil, merecedores do respeito de todos nós.
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