sábado, 17 de setembro de 2016

O EXERCÍCIO EM FUNÇÃO DA PAZ



Rapaz.... Escrevo e falo sobre isto, a minha vida inteira e de nada teria servido, se eu não colocasse na prática do meu cotidiano.
Vale a pena...
 Oh! Deus como tem valido engolir o orgulho sem sentido, a arrogância de querer fazer prevalecer o meu ponto de vista, corrigir o meu ego vaidoso e o tudo mais que é capaz de fazer de mim ou de outra qualquer pessoa, uma bomba relógio ambulante.
Como é bom, sair às ruas e poder contar com o carinho, o respeito de inúmeras pessoas de mundos e históricos totalmente distintos.
Como é bom e gratificante, não precisar me sentir obrigada a ser e a ter, seja lá o que for, para merecer todo este aconchego.
O sentido de pertencimento exige esforço e muita capacidade adaptativa, sem, no entanto, exigir que sejamos violados em nossa bendita liberdade de pensar e de viver de acordo com as nossas afinidades.
Hoje, como em todos os dias em que desfruto desta abençoada cidade, pude sentir e absorver o senso pleno de acolhimento e por esta razão maior, mantenho-me harmoniosa com o tudo mais.
Portanto, só posso agradecer, valorizando cada criatura que admiro, independentemente das escolhas e rumos que dão as suas próprias vidas, pois o que me importa é que dividimos o mesmo espaço e o mesmo ar e só por isto, que sejamos todos benditos.
Não sou boazinha ou idiotazinha, apenas sou esperta e procuro atrair para mim, energias vigorosas, sorrisos gratificantes e beijinhos carinhosos de pessoas que nem mesmo sei o nome, mas que sei que preciso por pertencerem ao meu universo pessoal.
Nesta manhã de sábado usufruí de muitos momentos especiais, onde pude expressar o meu respeito, a uma infinidade de pessoas lindas, como a garçonete do Bar do Manuel que me recebeu com um doce beijinho na testa, o abraço gostoso de Dona Regina do Mercado, do sorriso afetuoso e  franco das queridas da farmácia do Ponto Certo, isto sem esquecer da molecagem afetuosa com o Professor Emílio e a sempre querida Omara, do prazer de rever e abraçar o Zé pescador, de apreciar o chapeuzinho do vereador Nerivaldo, do prazer também de rever o amigo Mamaque e por aí vai...
Estou em casa em absoluta paz e para tanto, não posso me deixar esquecer que o que vai, volta inexoravelmente e que para se viver com alegria é preciso que não tenhamos medo de ser feliz e de dizer ao outro, fica com Deus.


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