segunda-feira, 26 de setembro de 2016
MELHOR IDADE?
Uma ova...
Quando muito, uma idade onde podemos explorar as experiências já vivenciadas e, consequentemente, eliminar muita perda de tempo, até porque, perde-lo seria uma temeridade.
Essa talvez, seja a maior falácia que a comunicação social criou, pongando nos estudos científicos para estimular os velhinhos através da constante injeção de autoestima a saírem da frente da televisão e buscar atrativos externos como, por exemplo, viajar, fazer esportes e, é claro, gastar muito as aposentadorias.
Claro que estou fazendo graça com um assunto bastante sério, pois é inegável as melhorias que os velhos dos últimos 30 anos vêm tendo nos seus desempenhos pessoais, todavia, chama-la de melhor idade, parece-me um pouco irônico, pois quando nela chegamos é porque já perdemos a grandeza de nossa vitalidade, conservando uma mente, milhares de anos luz de brilho e armazenamento de conhecimentos, e aí, fazer o que?
Rapaz, subir e descer do trio elétrico nesta campanha política, foi um supremo sacrifício, doeu tudo.
Um verdadeiro horror!
Melhor idade um “escambal”, em apenas 8 anos da última vez que subi em um trio elétrico, minhas juntas endureceram, meus pés incharam e, se não bastasse, ainda peguei um baita resfriado.
Mas dei o meu recado, e neste momento, eu não tinha idade.
Que coisa hein!!!!
Bem, ainda tenho o consolo de ter um marido, parceiro constante nas minhas farras da terceira idade, assim como uma mente sadia, sem dor e sem travamento que descreve em textos o meu amor pela vida e a minha clareza em relação as minhas limitações que não me impedem de ser feliz.
Agora, melhor idade, eu tive para poder hoje, recordar.
E por tudo isso, dou “Graças a Deus”.
sábado, 24 de setembro de 2016
Comício Galvão
Quero agradecer ao amigo e vereador Denilson Cruz( 14.123 )kkk por ceder o seu tempo para que eu pudesse dar o meu recado.
Foi uma grata surpresa que me emocionou, justo por estarmos na comunidade do Galvão que abriga grandes e preciosos amigo e ouvintes, sempre participantes dos projetos sociais que desenvolvemos junto a Rádio Tupinambá.FM.
Rogo a misericórdia divina para que ilumine o povo itaparicano para que não se deixe levar por falácias de quem jamais, verdadeiramente prestou serviços à cidade.
Quem trabalha e se doa, certamente acerta e erra, só se imuniza, aquele que nada realiza.
Foi uma grata surpresa que me emocionou, justo por estarmos na comunidade do Galvão que abriga grandes e preciosos amigo e ouvintes, sempre participantes dos projetos sociais que desenvolvemos junto a Rádio Tupinambá.FM.
Rogo a misericórdia divina para que ilumine o povo itaparicano para que não se deixe levar por falácias de quem jamais, verdadeiramente prestou serviços à cidade.
Quem trabalha e se doa, certamente acerta e erra, só se imuniza, aquele que nada realiza.
UM AMANHECER APAIXONADO
Rapaz... acabei chorando neste amanhecer de
sábado , sem sol, mas também sem chuva, talvez porque as águas desaguariam de
mim ao assistir “O como será” da rede Globo, que mostrou um grupo de dança de
idosos que, inevitavelmente, levou-me a recordar do “Natal do meu tempo”,
magistralmente dirigido pelo querido amigo Yulo Cesar, sob a batuta de uma
jovem mulher que vislumbrou num grupo de idosos, a condição de ultrapassar as
barreiras do preconceito e do esquecimento social para oferecer dignidade
existencial.
Depois de
pronto e realizado, tudo parece ter sido fácil, tudo pode até cair no
esquecimento, mas não na minha mente de ser humano apaixonado por gente, que
sabe reconhecer toda grandeza possível de alguém capaz de, em meio a este mundo
tão exclusivista, pensar em outros alguéns, dividindo com eles, seu brilho
pessoal.
Muito
gratificante, pensar e constatar o quanto é possível se doar, quando assim nos
determinamos, e neste caminho das lembranças, chego em cada funcionário da
Secretaria de Saúde que conseguiu transformar o óbvio e obrigatório, em um
percurso de amor e dedicação, onde não há salário que pague e esquecimento que
destrua.
Enquanto
escrevo, confesso que deixo rolar gotas grossas de lágrimas que mais que
desafogar minha alma frente às ingratidões humanas, servem-me de consolo também
frente ao belo que me contagia.
O mesmo
contágio que vi acontecer na Ação Social que associados à Saúde, no silencio
dos grandes, levou mais que “coisas” que o dinheiro paga, mais que promessas
nunca cumpridas, apenas atenção, nunca oferecida.
Senhor meu Deus,
por que?
Por que
permites que os incautos empanem o brilho de teu amor que se reflete nas ações
dos muitos que te seguem, fazendo práticas as tuas orientações?
Por que, o
esquecimento se torna parceiro da cegueira indutiva?
Por que meu
Deus, a insistência em sermos tão pequenos, incapazes de reconhecer os grandes,
sem tentarmos como loucos destruí-los?
Por quê, meu
Deus? Por quê?
E por questionar
Deus, ele me ouve e envia o bendito sol.
Bom dia a todos
e que este sol da esperança consiga desanuviar as trevas do não reconhecimento
do belo realizado.
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
UMA BELA DISPUTA
Nesta
sexta-feira, dia chuvoso e fresquinho, deixo-me arrastar pela preguiça e
confesso que nada faço, além de curtir o meu ócio e, enquanto, nada faço,
penso.
E no que
penso me surpreendo com a alegria que posso constatar na paz que me domina ao
pensar na disputa eleitoral, constatando também, que tem sido um bom combate.
E o que é
viver senão enfrentar a cada dia uma nova batalha, onde ganhamos ou perdemos, mas
sempre ao final de cada luta, fazemos as resenhas que vão formando a nossa
história.
“Show de
Bola”, diria meu amigo Neto Da Misericórdia!!!!
VIVA ZEZINHO
14
VIVA MARLYLDA 12
VIVA PROF.
EMÍLIO 40
Mas não se
iludam, pois o 14 vai ganhar. kkkk
HOJE TEM URBIS as 20 horas
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
GENTE DE VERDADE
Ah! Como eu
sempre gostei de conviver com gente de verdade e jamais desisti de querer
entender sua infinita complexidade que as vezes, faz parecer doer a minha alma,
mas que em qualquer situação, sempre me inspira e me impulsiona a buscar mais e
mais entendimento.
Gente de
verdade, erra, tropeça, ganha, sonha, deseja, perde, se arrisca, mas não se
esconde, não se camufla e acima de tudo, até irrita, mas não trai e, além de
tudo, sabe preencher o vazio do meu imaginário com a sua constante criatividade
de ser e de viver.
Gente de
verdade é como o sol de verão em sua potente ardência, às vezes, pode queimar a
minha pele sensível, mas também, sabe se transformar em sol de primavera,
translúcido e ameno, que aquece suavemente o meu todo, deixando-me
absolutamente relaxada.
Gente de
verdade, aprende a mergulhar nas profundezas de seus próprios mares
existenciais e ao emergir deles, sempre mais revigorada e resistente, transfere
sempre um pouco de sua grandeza ao todo.
Gente de
verdade é como uma flor que desabrocha a cada manhã, deixando fluir seus
aromas, sempre muito raros e, portanto, especiais, fazendo questão de perfumar
a vida ao seu redor.
Ah! Como eu
gosto de conviver com gente de verdade.
MICHELLE MARQUES - Princesa do Gueto, do Marcelino e de todos nós.
Conheci você
no exercício de meu trabalho junto ao Jornal Variedades e a Rádio Tupinambá em
2012 e de lá para cá, aos pouquinhos fui aprendendo a admirá-la pela pessoa
suave e pela profissional competente e dedicada que, além de tudo possui a
capacidade, hoje rara, de ser um ser agregador, capaz de delegar
responsabilidades e permitindo que os brilhos das conquistas deles, a eles
pertença.
Há alguns meses atrás,
conversando, você me disse que estava receosa, frente a responsabilidade de vir
a concorrer a vice, para a Prefeitura
Itaparica,
pois não tinha noção de política partidária e, então, lhe disse que o
itaparicano, assim como todo brasileiro, já está cansado de político e que, só
por isto, você deveria se sentir mais tranquila.
Disse-lhe
também que relaxasse, ou seja, que continuasse com a honradez que a caracteriza,
mostrando o seu trabalho e sua equipe, legados que são reais e palpáveis e que
estão à disposição de qualquer pessoa deste Município que, verdadeiramente
queira enxergar e reconhecer.
Sabe
querida, você cumpriu com decência o seu trabalho, dignificando a gestão de
Raimundo da Hora e, agora, diante de mais este desafio, certamente, você
consolidou junto a cada criatura capaz de avaliar o que é bom para cidade, o
seu valor de pessoa humana e de profissional.
Dói em mim e
em cada criatura que conhece você e o seu trabalho, ler ou ouvir os infelizes
da vida, chama-la de MIMICHELI. Eles com certeza não sabem o que fazem e muito
menos o que dizem, afinal, eu e muitos outros estivemos com você e o vereador Nixon
no alto do Marcelino para implantar um serviço social, mas eles não sabem,
porque afinal, nem aqui estavam, portanto, minha querida, você é a “princesa do
gueto” e de qualquer outro lugar, pois em qualquer um, sempre existirão pessoas
sensíveis que reconhecerão o seu valor.
Que Deus a
conserve sempre, este ser humano limpo, transparente e abusadamente humana,
para que outros no decorrer de suas vidas, tenham como eu, o prazer de conviver
com você.
Sei que falo
por mim e por milhares de outros itaparicanos que foram beneficiados com a reconstrução
de uma secretaria de saúde que se encontrava destruída, abandonada e com seus
funcionários desmotivados.
Um beijo no
seu coração e a certeza de que ganhando ou perdendo, você sempre será uma
vencedora, assim como cada um de nós que, superamos até mesmo, nossas
limitações de saúde para apoia-la, nesta sua bendita caminhada.
domingo, 18 de setembro de 2016
INGRATIDÃO
Ontem,
voltei a sentir a mesma emoção que pude experimentar em 2008 na comunidade da
Cesta do Povo e, novamente, deixei rolar gotas benditas de lágrimas e pude
observar que também o grandalhão do Claudio Neves, engolia em seco, na tentativa
de também camuflar o poder que a sua gratidão, produzia em si mesmo, frente aos
instantes de interatividade com o povo que mesmo passados tantos anos, o
recebia com extremo carinho.
E aí, eu que
acompanhei todo o caminhar de uma linda campanha, pude mensurar finalmente, o
grau de decepção e dor que a ingratidão produziu ao se infiltrar na alma deste
ser humano, cujo pecado foi o de tão somente, tirar o foco da luz que pairava
sobre ele, transferindo a outro.
Pensei então, enquanto os candidatos discursavam,
que tudo que nos culmina, independentemente do que nos tornemos no final das
contas,
é o conjunto
de nossas próprias honras, não necessariamente perfeitas e imunes de erros e
tropeços, mas repleta de expectativas e tentativas.
Pude também
compreender o porquê de ele pedir que tocasse a música SER HUMANO de Zeca Pagodinho,
que logo de pronto rejeitei, justo por achar que apenas EMOÇÃO de Roberto
Carlos, fosse capaz de retratá-lo.
Ledo engano,
na realidade ele queria ser visto e entendido como um alguém que
independentemente de ter isto ou aquilo, só desejou sempre ser para a cidade de
Itaparica “um ser humano”, onde sempre lhe foi possível despojar-se
de todas as amarras e vestimentas pesadas que o sistema social impõe.
Portanto,
neste momento em que tento expressar minhas mais significantes impressões sobre
o comício de ontem na Cesta do Povo, sinto-me livre para dizer que ganhando ou
perdendo no dia 2 de outubro, seremos sempre vencedores, pois conseguimos
apesar de todas as pedras que encontramos ao longo do caminho, permanecermos com
nossas almas libertas da invasão destrutiva do sentimento triste, pequeno e
mesquinho da ingratidão.
Concluo que
a alma que não abriga a gratidão, jamais conhecerá o amor.
PREFEITO RAIMUNDO DA HORA
Faltou você na Cesta do
Povo, nesta noite gloriosa, afinal, tudo de bom que ainda acontece em nosso
Município, não teria sido possível sem a sua visão progressista, seu apoio
incondicional e seu amor por Itaparica.
Enquanto, você e sua
equipe trabalhavam, alguns invejosos de sua vitória, incansavelmente, durante
quase cinco anos percorreram a cidade, adentrando nas casas de pessoas simples
e crédulas, denegrindo a sua imagem. Não foi surpresa, afinal, o ingrato, não
tem limites, não produz e só ilude.
Eu poderia listar todas
as obras e projetos realizados, pois tenho tudo documentado através de meus
registros profissionais, mas não creio que seja necessário, pois acredito que
todo aquele cidadão que de alguma forma foi beneficiado, saberá reconhecer o
valor da melhoria da saúde e da educação, prioridades de sua gestão.
Um beijo no coração e o
meu respeito pelo muito que vi acontecer.
sábado, 17 de setembro de 2016
O EXERCÍCIO EM FUNÇÃO DA PAZ
Rapaz....
Escrevo e falo sobre isto, a minha vida inteira e de nada teria servido, se eu
não colocasse na prática do meu cotidiano.
Vale a
pena...
Oh! Deus como tem valido engolir o orgulho sem
sentido, a arrogância de querer fazer prevalecer o meu ponto de vista, corrigir
o meu ego vaidoso e o tudo mais que é capaz de fazer de mim ou de outra
qualquer pessoa, uma bomba relógio ambulante.
Como é bom,
sair às ruas e poder contar com o carinho, o respeito de inúmeras pessoas de
mundos e históricos totalmente distintos.
Como é bom e
gratificante, não precisar me sentir obrigada a ser e a ter, seja lá o que for,
para merecer todo este aconchego.
O sentido de
pertencimento exige esforço e muita capacidade adaptativa, sem, no entanto,
exigir que sejamos violados em nossa bendita liberdade de pensar e de viver de
acordo com as nossas afinidades.
Hoje, como
em todos os dias em que desfruto desta abençoada cidade, pude sentir e absorver
o senso pleno de acolhimento e por esta razão maior, mantenho-me harmoniosa com
o tudo mais.
Portanto, só
posso agradecer, valorizando cada criatura que admiro, independentemente das
escolhas e rumos que dão as suas próprias vidas, pois o que me importa é que
dividimos o mesmo espaço e o mesmo ar e só por isto, que sejamos todos
benditos.
Não sou
boazinha ou idiotazinha, apenas sou esperta e procuro atrair para mim, energias
vigorosas, sorrisos gratificantes e beijinhos carinhosos de pessoas que nem
mesmo sei o nome, mas que sei que preciso por pertencerem ao meu universo
pessoal.
Nesta manhã
de sábado usufruí de muitos momentos especiais, onde pude expressar o meu respeito,
a uma infinidade de pessoas lindas, como a garçonete do Bar do Manuel que me
recebeu com um doce beijinho na testa, o abraço gostoso de Dona Regina do
Mercado, do sorriso afetuoso e franco
das queridas da farmácia do Ponto Certo, isto sem esquecer da molecagem
afetuosa com o Professor Emílio e a sempre querida Omara, do prazer de rever e
abraçar o Zé pescador, de apreciar o chapeuzinho do vereador Nerivaldo, do
prazer também de rever o amigo Mamaque e por aí vai...
Estou em
casa em absoluta paz e para tanto, não posso me deixar esquecer que o que vai,
volta inexoravelmente e que para se viver com alegria é preciso que não
tenhamos medo de ser feliz e de dizer ao outro, fica com Deus.
quinta-feira, 15 de setembro de 2016
GANHE QUEM
GANHAR, NÃO PRECISAREI FAZER AS MALAS, POIS DESDE QUE AQUI CHEGUEI, JAMAIS
PRECISEI DE CARGO PÚBLICO PARA ME ESTABELECER.
Sou grata a
todas as oportunidades que este povo me ofereceu a cada dia. Minha
subsistência, jamais aguardou favores de gestores públicos, pois quando falta
serviço de escrita ou de oratória, ainda me restam duas mãos benditas e
competência para produzir as mais deliciosas coxinhas que alguém já comeu.
Portanto, ameaças jamais me assustará, pois minha força está no trabalho e não
nas tetas, seja lá do governo que for.
CHUMBO TROCADO NÃO DÓI
Pelo menos
não deveria doer, ainda mais em época eleitoral, mas não é assim que acontece,
provavelmente por falta de consistência de propósitos reais, ao longo do tempo,
desviar-se do foco, transformou os discursos em batalhas verbais tão
inconsistentes, quanto inúteis a qualquer orientação ou propósito sério aos
cidadãos.
Cada item
falado é um genérico mesclado com uma dosagem adocicada de emoção que confunde
e fatalmente engana, levando o povo, em sua maioria simples, a conclusões
eufóricas, fazendo das pessoas marionetes de uma sempre desejada glória que se
perpetua, tão somente, como esperança circense dos espetáculos repetitivos, que
chamam de democracia, pena que seja sempre reservada à poucos.
E junto a este
toma lá, dá cá de abusos e agressões, inserem-se os “vou fazer”, mas sempre sem
dizer como, não esquecendo jamais da reafirmação do “nada foi feito” e do “tá
tudo destruído”, golpe final de misericórdia nos corações sofridos dos mais
humildes, atingidos em cheio nas frustrações, absolutamente presentes nas
realidades de cada um dos espectadores, que inflamados pelos também sempre
presentes animadores de torcida, se contorcem em aplausos e gritos de vitória.
E o pior é
que geralmente ganham, afinal, já assistimos a este filme inúmeras vezes,
levando consigo nos quatro anos que se sucedem, a gloria da vitória, mas
deixando nos redutos de seus ardorosos discursos, o eco da dor e do abandono de
uma plateia inconsciente.
Chumbo
trocado não dói, mas rende um punhado de votos.
terça-feira, 13 de setembro de 2016
REFLETINDO
Existe um
ditado popular que diz que não se pode ter tudo nesta vida.
Em diversas
ocasiões, achei que tudo isto era apenas balela, já que haviam exemplos bem
próximos de mim que me pareciam seres completos, pois nada parecia lhes faltar.
Ao mesmo
tempo, também bem próximo era possível observar o contrário, pois havia aquelas
criaturas que eram desprovidas senão de tudo pelo menos de quase tudo e este
antagonismo social não só me fascinava pelo contraponto gritante, como me
direcionou a inúmeros questionamentos e determinou a minha trajetória pessoal
de querer entender os paradoxos da vida em relação aos sistemas sociais e até
mesmo à Deus.
Comecei a
achar que Deus era o chefão do separatismo, pois se nem uma folha cairia de uma
árvore sem a sua vontade, por que, então, permitia a si mesmo, criar criaturas
tão díspares entre si?
Que
critérios ele se baseava para escolher esta ou aquela criatura e até mesmo
povos inteiros a serem mais e terem mais que outros?
Por que
criara o bem e o mal, se poderia tão somente criar o bem e deixar sua criação
humana seguir o seu rumo dentro de padrões menos cruéis?
Para que dar
mente e senso lógico a criatura humana e, ao mesmo tempo, deixa-la solta com um
tal de livre arbítrio para criar seus próprios parâmetros existenciais sem
sequer dar uma mãozinha de orientação?
Estaria Deus
fazendo um experimento ou, tão somente, foi enredado pela própria complexidade que
acabara de implantar na criatura humana, deixando, afinal, que ela mesma
buscasse alternativas?
Mas ainda
assim, não explicava para a minha mente curiosa as gritantes diferenças
estéticas, neurológicas e emocionais.
Passei então
a estudar os grandes pensadores e, não importando a origem e a época de suas
buscas, confesso que percebi exatamente as mesmas dúvidas e a mesma falta de
conclusão, levando-me a acreditar que cada um tentou desenhar em pensamentos e escritas
um Deus de acordo com a sua capacidade em assimila-lo, deixando sempre uma
larga margem para inúmeras interpretações filosóficas que são estudadas até
hoje, mas também percebi que houvera muitos que preferiram, mesmo repletos de
dúvidas, não fugir à regra, negando-o.
Querer ter tudo ao mesmo tempo, provavelmente,
está fora de cogitação, já que Deus não esqueceu de deixar um espaço sempre
aberto as atrações contraditórias que com o auxílio do livre arbítrio, circunstâncias
vivenciais, origem e coisa e tal, deixou reservado para a sua criação, sempre o
mal como um predisposto a atuação, manchando assim o ideal do perfeito, afinal,
só ele o poderia ser.
Mas seria parte
do perfeito a criação do mal?
domingo, 11 de setembro de 2016
ORATÓRIA, UMA ARMA QUE PODE SER MORTAL
Se tem algo
nesta vida que sempre admirei foi a capacidade do ser humano em relação a
oratória.
O poder de
convencimento em cima de palavras sejam elas fundamentadas em fatos ou
simplesmente, fundamentadas numa capacidade generalista que empolga pela
grandeza de argumentos que dentro dos lógicos, fazem sentido, mas que quando
analisados sem paixão, não passam de firulas apelativas com o poder de
envolvimento das massas, pois, quem consegue não ser convencido do ideal sonhado?
Votei pela
primeira vez aos 30 e poucos anos e foi em Leonel Brisola para governador do
Rio de janeiro e me lembro com paixão de seus discursos quase que intermináveis
e que faziam absoluta lógica ao ponto de me fazer esquecer de seu histórico de
fazendeiro dos pampas que de pobre só mesmo desejava os votos e a credulidade
de acreditar no seu socialismo de abastado.
Mas ainda
assim eu o admirava, pela eloquência de seus argumentos utópicos, totalmente
fora da realidade social e cultural do Brasil e especialmente de meu Rio de
Janeiro e lhe dei o meu voto, ajudando-o a se tornar Governador do Rio de
Janeiro e desta eleição, aproveitou-se tão somente o Professor Darci Ribeiro
com o seus CIEPS que mesmo mal distribuídos, demonstrou na prática o que
poderia ser feito para a condução de uma educação formal mais eficiente,
abrangendo a criança e sua família num todo.
De lá para
cá, fui me especializando em ouvir e interpretar os grandes oradores, filtrando
suas firulas, sonhos e devaneios, na busca constante de ver um pouco mais de
realidade em seus discursos emocionantes e envolventes que na realidade nada
mais dizem que o lógico que se tornou banal com o qual nos acostumamos a
sonhar.
O sonho da
cidade ideal, quem não o tem?
O desejo de
num piscar de olhos, as mazelas se desfazerem.
Mas é
preciso compreender que milagres raramente acontecem e que até 2018, estaremos
atravessando mais um bom tempo de um governo de Estado, absolutamente alheio a
nossa Itaparica e totalmente falido para o grande Brasil que nele confiou e que,
os recursos continuarão a ser minguados por que a cada dia, a fonte lá vai
secando graças a Bendita lava Jato que passo a passo está retirando do mercado
os pulhas e incompetentes, seja direta ou indiretamente.
Portanto,
prefiro acreditar nos simples com pouca capacidade oratória, mas repletos de realizações
pessoais para falar, mostrando.
Prefiro os analfabetos sérios e respeitosos
que fazem de suas gestões lições de respeito público.
E
continuarei admirando os grandes oradores, como admiro os poetas, pintores e
atores em suas benditas representações artísticas.
Mas o meu
voto, não levam mais.
Pois,
prefiro gente que já provou gostar de gente.
sábado, 10 de setembro de 2016
DISPUTANDO BONITO, por que não?
Penso que
todos os nossos concorrentes ou adversários de qualquer natureza devem ser
respeitados e jamais subestimados.
A
valorização do alheio nos fortalece e nos faz querer ser melhor e maior do que na
realidade somos.
Portanto,
respeitemos para sermos respeitados e valorizemos para que sejamos valorizados,
no mínimo, pela nossa elegância pessoal.
Portanto,
olhemos uns para os outros, buscando, tão somente, inspiração para seguirmos o
nosso próprio trajeto com altivez, sem que necessariamente, tenhamos que
denegrir o outro para que nossas qualidades sejam enxergadas ou nossos defeitos
camuflados.
Que os
comícios de hoje à noite, reflitam os anseios de todos nós.
O processo
eleitoral deve ser conduzido com leveza, pois de entulho o nosso Brasil já está
repleto, e o nosso povo merece bons exemplos para se educar democraticamente.
Afinal, tudo
pode ser mais bonito se assim o desejarmos.
UM beijo no coração e boa sorte
ZEZINHO E
MICHELE-14
MARLYLDA E BAZAR- 12
EMÍLIO E DEDEA - 40
ME POUPEM, VIU!!!!!
A partir de
hoje, vou fazer o que durante quatro anos sugeri que fosse feito, justo porque
por experiência de vida e de outros carnavais, sabia que chegada as eleições, a
cegueira seria evidente e por
conveniência, todos os trabalhos realizados seriam ridicularizados ou o que é
pior seriam soterrados, sob a astúcia da concorrência, já que geralmente, as
comunidades pouco se comunicam devido ao transporte deficiente, ficando uma sem
conhecer as obras e ações realizadas nas outras, isto sem falar na costumeiro
hábito de se pichar sempre a gestão que está no momento.
Portanto,
como não sou a favor de agressões e tão pouco de revides, mas não posso ficar
omissa diante de tanta desfaçatez, passo a publicar tudo quanto pude registrar
nos últimos anos e penso que daqui até o dia 02 de outubro, terei tempo
suficiente para no mínimo mostrar que abandonada a cidade não está, destruída,
menos ainda.
Posso até
compreender que na época bicuda em que vivemos, algumas pessoas defendam suas
ocupações profissionais ou de seus parentes mais próximo, pois, afinal, a maré
não está para peixe, mas pelo amor de Deus, vai com calma, pois o santo é de
barro e o ridículo se faz presente.
Isto não
quer dizer que tudo está uma maravilha, mas certamente em cinco anos muito foi
realizado, agora, enxerga quem quer.
Só não me
venham falar de amor pela cidade, devoção de época eleitoral que aí sim, o povo
bem que já identifica, se bem que, ainda tem muita gente crédula, simples ou
experta demais.
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
JORNALISMO ?!?!
E eu leio
aqui e ali, ouço cá e acolá e quanto mais ouço e leio, mais me convenço que
estamos caminhando a passos largos para a bestialidade social, onde o respeito de
qualquer natureza há muito desapareceu, transformando os meios de comunicação
em facas e até mesmo em machados afiados que quando não matam, certamente aleijam.
Tudo isto é
lamentável quando penso nas letras, nas formações das frases e nos textos que
já foram escritos, relíquias da comunicação.
Busco então,
o início da derrocada e no rolo mental do filme das recordações, chego na
década de oitenta, quando o jornalismo televisivo, na corrida da audiência, se
tornou mais agressivo, invasivo e desrespeitoso.
A busca da
luz do sucesso, foi encobrindo vidas, ofuscando fatos distorcendo realidades e
descortinando sem qualquer pudor o lado incestuoso da criatura humana, que de
um momento para o outro, fez da lauda bendita do jornalismo, papel descartável
de uma limpa bunda interminável.
Que pena,
meu Deus...
Talentos
jogados fora, vidas que são manchadas, interesses pequenos que se infiltram no
bico de qualquer pena, somente para denegrir, borrando páginas ainda em branco,
com a sordidez dos interesses menores.
Volto a
pensar nas letras, nas frases e nos textos, reconhecendo com amargura que a inteligência
e a criatividade, foram sendo esmagados pela esperteza, pelo imediatismo e pelo
falso brilho dos instantes de glória em detrimento de uma informação segura.
Jornalismo,
onde estás, já que raramente te encontro?
quarta-feira, 7 de setembro de 2016
EU SEI QUE VOU TE AMAR
Ao contrário da letra da música que se eternizou no cancioneiro nacional, eu finalmente, há quatorze anos, já não sonho em viver um grande amor, pois desde então, nos reconhecemos e nos entregamos num misto de paixão e companheirismo, num constante flerte amoroso que nos integra a cada instante. Daí, não me importar com os ciúmes e as invejas alheias, porque, afinal, somos inseparáveis pela união de energias que nos fortalecem.
Vim de longe, seguindo a trilha que a intuição indicava, com a certeza inabalável de que iria, em um momento qualquer, encontrar e reconhecer o meu pedacinho de paraíso, meu chão, meu pertencimento.
E aí, eu penso, que “Se todos fossem iguais a você, que maravilha, viver”!!!!!!
Hoje, nesta quarta de 7 de Setembro, que despertemos nossos corações, para que possamos, finalmente, enxergar e sentir nossa cidade tal qual ela é em sua original grandeza, fazendo-a assim florescer, desabrochando-a do ostracismo em um reconhecimento e também gratidão pela paz, beleza e o tudo mais que tem para oferecer. Ela certamente está esperando por um carinho amoroso de cada um de nós.
Pense, sinta e diga:
ITAPARICA, eu te amo!!!!!!!!!
Vim de longe, seguindo a trilha que a intuição indicava, com a certeza inabalável de que iria, em um momento qualquer, encontrar e reconhecer o meu pedacinho de paraíso, meu chão, meu pertencimento.
E aí, eu penso, que “Se todos fossem iguais a você, que maravilha, viver”!!!!!!
Hoje, nesta quarta de 7 de Setembro, que despertemos nossos corações, para que possamos, finalmente, enxergar e sentir nossa cidade tal qual ela é em sua original grandeza, fazendo-a assim florescer, desabrochando-a do ostracismo em um reconhecimento e também gratidão pela paz, beleza e o tudo mais que tem para oferecer. Ela certamente está esperando por um carinho amoroso de cada um de nós.
Pense, sinta e diga:
ITAPARICA, eu te amo!!!!!!!!!
terça-feira, 6 de setembro de 2016
MAIS QUE OBRIGAÇÃO
Desde muito
garota, observava minha mãe com sua forma de ser forte, determinada,
extremamente disciplinada e absolutamente, dócil no trato com tudo e com todos.
Aquele
dualismo me fascinava e o mesmo acontecia em relação a minha tia Hilda, irmã de
meu pai, que em comum também primava pelo sorriso franco e a alma absolutamente
livre, conseguindo ambas, serem excepcionais criaturas em todos os sentidos,
sem precisarem se impor ou atravessar os canteiros alheios.
Nesta
trajetória ao lado de mulheres especiais, fui percebendo o quanto elas se
preocupavam em valorizar as qualidades alheias e não foi uma nem duas vezes que
as ouvia dizer que o bom deveria ser valorizado para que não ficasse sufocado
em meio a um mundo repleto de agressividades.
Agora,
décadas depois, volto a pensar que os exemplos valem mais que mil palavras e
que sou grata por delas ter recebido tão poderosa herança, pois ao longo desta
minha vida, procurei valorizar o melhor de cada pessoa com quem convivi,
podendo então, constatar que elas além de mansas criaturas, também eram
extremamente inteligentes, pois perceberam bem cedo que é “dando que se recebe
e é perdoando que somos perdoados”.
Não há
filosofia nesta afirmativa, apenas a constatação exata dos efeitos imediatos da
ação e reação, limitadores ou disparadores das grandezas ou das mazelas deste
mundo de meu Deus.
Portanto,
que no dia de hoje, sejamos capazes de agir mais cautelosamente ou até mesmo suavemente
com aqueles com os quais venhamos a dividir o dia, para que possamos chegar ao
final dele em paz conosco e com o tudo mais.
Porque, afinal,
é mais que nossa obrigação, cuidarmos da nossa segurança e do nosso bem-estar.
segunda-feira, 5 de setembro de 2016
EU PRECISO...
Todos os dias, pelo menos nos últimos, tento escrever sobre os
acontecimentos políticos locais e nacionais e, simplesmente, não estou
conseguindo e ainda ficando com um sentimento de fastio enorme, como se nada
mais existisse para se escrever.
Sabedora de que isto não é verdade, insisto, mas nada tem deslizado de minha
mente e, então, passo a lamentar como uma velha rabugenta, querendo a todo
custo encontrar novos argumentos de convencimento pessoal, frente ora a
mesmice, ora o “interesseiro descaramento político” que me cerca.
Como voltar a escrever sobre a influência que o poder exerce sobre determinadas criaturas?
Tantos pensadores já o fizeram e na realidade sem uma conclusão à respeito desta capacidade humana em ser egoísta, insensível, arrogante, prepotente, cruel na busca das glórias e benécias que os poderes oferecem e ao mesmo tempo serem capazes de despertar admiração, paixão e extrema devoção.
Ah!... Meu pai...
Hoje é segunda- feira e o dia amanheceu ensolarado. Gosto de sentir este calorzinho que vem chegando de mansinho, secando as poças d’água, fazendo crescer o capim, aquecendo o meu coração, meu corpo e impulsionando-me a querer voltar a escrever qualquer coisa, que não seja sobre política e políticos, qualquer coisa, que não seja tão absurdamente repetitivo.
Olho lá fora, e novamente respiro fundo, pensando no 7 de Setembro que lá vem chegando.
O que será?
Que será!
Eu preciso escrever, mas o que, pelo amor de Deus?
Como voltar a escrever sobre a influência que o poder exerce sobre determinadas criaturas?
Tantos pensadores já o fizeram e na realidade sem uma conclusão à respeito desta capacidade humana em ser egoísta, insensível, arrogante, prepotente, cruel na busca das glórias e benécias que os poderes oferecem e ao mesmo tempo serem capazes de despertar admiração, paixão e extrema devoção.
Ah!... Meu pai...
Hoje é segunda- feira e o dia amanheceu ensolarado. Gosto de sentir este calorzinho que vem chegando de mansinho, secando as poças d’água, fazendo crescer o capim, aquecendo o meu coração, meu corpo e impulsionando-me a querer voltar a escrever qualquer coisa, que não seja sobre política e políticos, qualquer coisa, que não seja tão absurdamente repetitivo.
Olho lá fora, e novamente respiro fundo, pensando no 7 de Setembro que lá vem chegando.
O que será?
Que será!
Eu preciso escrever, mas o que, pelo amor de Deus?
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sexta-feira, 2 de setembro de 2016
FALÁCIAS E SANTOS
Guerreiros e
Guerreiras, onde estavam nos últimos quatro anos que poucos conseguiram vê-los?
Ah! Cuidando
de suas vidas.... Muito justo.
Mas justo
também e a compreensão de que não podemos cair de paraquedas somente em épocas
eleitorais, denegrindo aqueles que por aqui ficaram e que bem ou mal, fizeram
suas obrigações.
É muito
fácil jogar pedras, até porquê, é público e notório o sucesso deste
comportamento, já que existe na mentalidade humana o desejo quase sádico pelas
desgraças e flagelos. Daí o sucesso dos repetidos temas de novelas televisivas
e dos noticiários bombásticos, onde o pior da natureza humana é exposto de
forma absolutamente cruel.
Particularmente,
opto sempre por todo aquele que mesmo eventualmente cometendo erros ou desacertos
administrativos ou humanos, permanece fiel em seu campo de luta.
Tenho medo
dos ingratos, dos excessivamente ambiciosos, dos camuflados e, principalmente daqueles
que com o dedo em riste, aponta e condena sem que haja uma só consistência, tão
somente, suas supostas honestidades, com as quais, a história seja humana,
política ou ambas tem esfregado em nossa credulidade, porque escondem sua
verdadeira natureza que só se mostra quando a eles é oferecido o poder.
Escrevo
porque esta é minha forma de escoar minhas dúvidas e certezas de uma vida
inteira de decepcionantes observações e de enganos próprios, quando o assunto é
política partidária e ingenuidade patológica, onde a necessidade de se ter um “santo”
é tão grande para se adorar que, quando não se tem, cria-se um.
E de santo
em Santo, os Diabos se multiplicam sobre o viciado aplauso de um povo carente
de quase tudo, principalmente da educação.
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